Sexta-feira, 31 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 3 de setembro de 2022
Primeira dose estará disponível em 12 unidades de saúde.
Foto: Cristine Rochol/PMPABoletim publicado neste sábado (3) pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) acrescentou 1.476 testes positivos e oito mortes à estatística da doença. Com a atualização, em quase 30 meses de pandemia o Rio Grande do Sul acumula quase 2,72 milhões contágios conhecidos, dos quais 40.897 resultaram em óbito.
Apenas uma dentre todas as 497 cidades gaúchas ainda não registra qualquer morte por covid: Novo Tiradentes, localizada na Região Norte do Estado e que acumula 493 casos confirmados, com uma ocorrência no novo balanço oficial.
Dentre os registros de contágio conhecidos até agora no Rio Grande do Sul, em mais de 2,66 milhões o paciente já se recuperou (cerca de 98% do total). Outros 10.212 (menos de 1%) são considerados casos ativos, ou seja, a pessoa está infectada e com possibilidade de transmitir a doença para outros indivíduos.
O índice médio de ocupação por adultos unidades de terapia intensiva (UTIs) estava em 83,4% no fim da tarde, contra 82,7% no dia anterior. Essa taxa resulta da proporção de 1.667 pacientes para 1.998 vagas, de acordo com o painel de monitoramento covid.saude.rs.gov.br.
Já as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada à covid chegam a 128.430 (cerca de 5% dos testes positivos realizados até agora). O número diz respeito aos registros desde março de 2020, época das primeiras notificações de casos de coronavírus entre os gaúchos.
Vacinação é retomada na segunda-feira
Como de praxe na maioria dos fins de semana em Porto Alegre, neste domingo (4) não haverá vacinação. O serviço será retomado em rimo normal na segunda-feira, com dezenas de postos disponíveis nos mais variados bairros.
Estarão disponíveis as duas doses básicas a partir dos 5 anos, além de ambas as injeções de reforço – a primeira dos 12 anos em diante e a segunda para quem tem ao menos 33 (ou 18, em caso de doença crônica ou baixa imunidade).
A aplicação da primeira dose permanece suspensa para a gurizada de 3 e 4 anos, devido à insuficiência estoques. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a retomada do serviço depende de novas remessas do governo federal, ainda sem previsão.
De um modo geral, nos procedimentos a partir da primeira dose do esquema primário, os intervalos mínimos entre cada aplicação variam de 28 dias e quatro meses, conforme detalhado em prefeitura.poa.br.
Para adolescentes e adultos, em aplicações de primeira dose (ou única, no caso da vacina da Janssen) deve ser apresentada identidade com CPF. Não é necessário o comprovante de residência, bastando uma autodeclaração simples com nome e endereço.
A gurizada de 5 a 11 anos, por sua vez, não necessita de prescrição médica mas é solicitado o cartão de vacinação contra outras doenças. Mãe, pai ou responsável devem estar presentes – caso isso não seja possível, outro adulto pode acompanhar o procedimento, mediante autorização por escrito.
Na segunda injeção é obrigatório o cartão de controle fornecido pelo agente de saúde na primeira etapa. Pode se dirigir aos locais indicados quem recebeu Coronavac há pelo menos 28 dias, ao passo que os contemplados com Oxford e Pfizer devem aguardar intervalo de oito semanas entre as duas “picadas”.
Já para o primeiro e segundo reforço exige-se a mesma documentação da segunda dose do ciclo básico de imunização. O cartão de controle deve comprovar a conclusão do esquema de imunização completo (duas doses ou aplicação única da Janssen, mais a primeira injeção adicional) há pelo menos quatro meses.
Imunossuprimidos, por sua vez, precisam indicar sua condição de saúde por meio de atestado ou receita médica, além do registro de segunda dose (ou única) há pelo menos 28 dias.
No caso da segunda dose-extra, também é necessário ter ao menos 33 anos (ou 18 no caso das pessoas com doenças crônicas ou baixa imunidade, bem como dos contemplados com esquema básico da Janssen). Os profissionais da área da saúde (também a partir dos 18 anos) são obrigados a exibir documento que indique atividade compatível com o segmento e idade adequada à faixa apta ao procedimento adicional.
(Marcello Campos)