No período de uma semana, o Rio Grande do Sul registrou 193 novos casos de dengue. Balanço divulgado nesta quarta-feira pela Secretaria Estadual da Saúde mostra que foram confirmadas no ano 430 ocorrências, sendo 351 autóctones – contraídas no local – e 79 importadas. No levantamento da semana passada, eram 237 confirmações da moléstia.
O balanço diz respeito ao período compreendido entre 4 de janeiro e o dia 18 deste mês. Ao todo, foram notificados 1.778 casos suspeitos.
Porto Alegre tem 26 registros de dengue neste ano – dez apenas neste mês –, sendo cinco autóctones e 21 importados. No total, 232 casos do mal foram investigados na capital gaúcha. Desse montante, 132 foram descartados.
Nessas mesmas datas do levantamento, em 2014, o Rio Grande do Sul tinha 60 ocorrências da moléstia. Destas, 41 eram autóctones.
A enfermidade atinge 46 municípios gaúchos, conforme os dados da Secretaria Estadual de Saúde. A maioria dos casos se concentra na região Noroeste.
Contudo, é Caibaté, nas Missões, que conta com o maior número de registros: 176 – todos autóctones e 172 contraídos apenas no mês de março. Em seguida, vem Novo Tiradentes, na Zona da Produção, com 43 casos – 38 autóctones e cinco importados. Em terceiro lugar, está Erval Seco, na mesma região, e Panambi, no Planalto, com 39 registros cada – na primeira, todos autóctones e, na segunda, 37 autóctones e dois importados.
Noventa pessoas infectadas – a maioria – está na faixa etária entre 40 e 49 anos. Neste âmbito, 39 são homens e 51, mulheres. Levando em conta todo o levantamento, das 430 ocorrências, 248 são mulheres e 182, homens.
Inseticida – Três bairros de Porto Alegre tiveram nesta terça-feira aplicação de inseticida para bloquear a transmissão. A ação foi no bairro Nonoai, onde houve a confirmação do quarto caso de dengue autóctone do ano. Setenta e um imóveis foram pulverizados. Na quarta-feira, pela manhã, a Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde fará a aplicação de inseticida no bairro Cristo Redentor. A ação será próxima à residência do paciente que contraiu a doença em viagem a Uberlândia (Minas Gerais) e que trabalha no bairro São Geraldo.