Quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 13 de maio de 2015
O Rio Grande do Sul registrou 207 novos casos de dengue em apenas uma semana. Isso significa um aumento de 30% no total de infectados pela moléstia.
A Secretaria Estadual de Saúde do RS, por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, divulgou nessa terça-feira um novo balanço sobre a dengue em território gaúcho. Até a Semana Epidemiológica 18 (de 03 a 09 de maio), 2.721 casos suspeitos foram registrados, dos quais 891 foram confirmados. Entre eles, 119 (13,5%) são importados e 771 (86,5%) são autóctones (contraídos dentro do RS).
Dezenove municípios apresentam casos autóctones. Estas cidades ficam localizadas em seis regiões: Região Metropolitana da capital gaúcha (Porto Alegre, Alvorada e Viamão); Missões (Caibaté, Giruá, Santo Ângelo, São Luiz Gonzaga e São Miguel das Missões); Noroeste (Campina das Missões, Ibirubá, Panambi e Santa Rosa); Norte (Carazinho, Erval Seco, Sarandi, Novo Tiradentes e Redentora); Fronteira Oeste (Rosário do Sul); e Litoral Norte (Torres).
As regiões Norte e das Missões possuem o maior número de casos confirmados, segundo a Secretaria da Saúde. Ambas apresentam surto de dengue (que ocorre quando há infecção localizada). O município com maior número de casos confirmados é Caibaté, com 249 infectados, o que corresponde a 28% do total do Estado.
O RS registrou em 2015 as duas primeiras mortes por dengue de sua história. O primeiro caso aconteceu em março, em Santo Ângelo. A vítima foi uma mulher de 41 anos. O segundo óbito deu-se em abril, em Panambi – uma mulher de 53 anos. Mais da metade dos pacientes são mulheres (54,7%), conforme a pasta.
Inseticida
Trechos dos bairros Menino Deus e Restinga, em Porto Alegre, terão aplicação de inseticida nesta quarta-feira para diminuir a possibilidade de transmissão do vírus da dengue. Dois moradores destes bairros contraíram a doença fora do Estado. Com essas confirmações, sobe para 46 o número de casos da moléstia na cidade neste ano.