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Rio Grande do Sul teve saldo positivo de 2.561 novos empregos com carteira assinada em agosto

Estado acumula nos oito primeiros meses deste ano uma abertura de mais de 53 mil postos formais. (Foto: EBC)

Após registrar resultados negativos nos meses de maio, junho e julho de 2023, o Rio Grande do Sul fechou agosto com um saldo positivo de 2.561 novos empregos com carteira assinada. O número resulta da diferença entre 123.106 admissões e 120.545 desligamentos, conforme estatística do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.

Com isso, o Estado acumula nos oito primeiros meses deste ano uma abertura de 53.008 postos formais. O governo federal atribui o desempenho aos saldos em janeiro, fevereiro, março e abril, que considera “ótimos”.

Porto Alegre foi o município gaúcho que mais abriu vagas: 1.479 novos. Na sequência, aparecem Canoas (1.124), Caxias do Sul (787), Novo Hamburgo (709) e Soledade (277).

Em agosto, o Rio Grande do Sul apresentou desempenho positivo em quatro dos cinco grandes grupos econômicos analisados. O principal destaque foi o setor de Serviços, com saldo de 5.168 postos de trabalho criados no oitavo mês. Depois estão o Comércio (957), Construção (651) e Agropecuária (411). Apenas a Indústria registrou queda (-4.626), mas mantendo um estoque de 728,3 mil vagas.

Em toda Região Sul, foram registrados em agosto 22.831 novos postos formais de trabalho, fruto de 415.160 admissões e 392.329 desligamentos. Todos os três Estados da região apresentaram saldo positivo no período. O Paraná ocupa o primeiro lugar, com 13.568 novos empregos formais. Já em Santa Catarina, o saldo foi de 6.702 novos postos.

Desempenho nacional

Considerando-se o desempenho do País como um todo, agosto terminou com 220.844 novas vagas de emprego com carteira assinada. No acumulado do ano, o Brasil tem um saldo positivo de 1,38 milhão de vagas. O saldo do mês foi reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos.

O estoque nacional de empregos formais chegou a 43,8 milhões de postos no mês, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior e também o maior valor já registrado na série histórica iniciada pelo Caged em junho de 2002.

Na avaliação do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, a expectativa é de crescimento. “Até o fim do ano, o Brasil deve gerar cerca de 2 milhões de empregos formais”. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.

O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos gerados no mês e 771.130 vagas no ano. O setor do Comércio gerou em agosto 41.843 empregos, a indústria 31.086, a Construção 28.359 e a Agropecuária 5.126. No ano, a Construção Civil ficou em 2ª lugar (222.925 postos gerados), seguido da Indústria (187.573), Agropecuária (105.422) e Comércio (101.032).

Dentre os estados, todos tiveram variação positiva do emprego no mês, com destaque para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566).

O cadastro também demonstra pequeno crescimento nos salários de admissão e de desligamento, que chegou a R$ 2.037,90 e a R$ 2.121,90 em agosto, respectivamente. O saldo por sexo registra que foram 128.405 vagas geradas para homens e 92.439 para mulheres.

A maior geração ocorreu na faixa etária de 18 a 24 anos (124.669) e em relação a raça ou cor, a maior parte das vagas geradas foram para pardos (130.917), brancos (56.099) e negros (20.738).

(Marcello Campos)

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