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Ciência Risco de colisão de asteroide com a Terra fica perto de zero

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Os astrônomos estimam que 2024 YR4 mede no máximo 90 m de diâmetro, ou seja, tem tamanho suficiente para destruir uma cidade inteira. (Foto: Reprodução)

O asteroide 2024 YR4 chamou a atenção de astrônomos nos últimos meses. A rocha espacial pareceu ter chances inicialmente altas de colidir com a Terra em 2032, mas análises posteriores mostraram que a probabilidade de o impacto acontecer é praticamente zero. No entanto, isso não significa que a rocha espacial nunca mais vai se aproximar do nosso planeta — e nem que esta vai ser a única a oferecer riscos significativos.

Os astrônomos estimam que 2024 YR4 mede no máximo 90 m de diâmetro, ou seja, tem tamanho suficiente para destruir uma cidade inteira. Enquanto isso, o asteroide 887 Alinda tem mais de 4 km de diâmetro, e poderia causar um evento de extinção global caso um impacto ocorresse.

Embora o Alinda viaje pelo espaço um pouco fora da órbita da Terra, o 2024 YR4 segue em uma trajetória que cruza a do nosso planeta, o que significa que há chances de que algum impacto ocorra em um futuro distante.

No entanto, há algo em comum entre eles: para cada órbita que Júpiter completa ao redor do Sol, ambos os asteroides completam três. Em outras palavras, enquanto Júpiter leva 12 anos para dar uma volta ao redor do nosso astro, os asteroides vão levar quatro para voltar a trajetórias semelhantes em 2028. É aqui que está o perigo: estes asteroides se aproximam da Terra em intervalos regulares, o que os torna perigosos.

Esta relação entre as órbitas de alguns asteroides e a de Júpiter foi observada pela primeira vez pelo astrônomo Daniel Kirkwood, no século XVIII, quando ele percebeu que nenhuma rocha espacial completava duas e nem três órbitas para cada uma do Sol, e que também não ocorriam proporções mais complexas (como sete para três).

Pois bem, estes intervalos são chamados de “lacunas de Kirkwoods”. Hoje, os cientistas explicam o fenômeno com as interações gravitacionais com Júpiter, que fazem com que saiam do Cinturão de Asteroides e mantenham a distância média que tinham em relação ao Sol. A saída dos asteroides das Lacunas acontece com os impactos em planetas internos do Sistema Solar, como a Terra e Marte.

No caso dos asteroides como o Alinda (ou seja, aqueles que estão na lacuna orbital de três para um), o problema é que eles seguem em suas órbitas a cada quatro anos, aproximadamente. Portanto, se algum deles tiver determinado alinhamento, as chances de um impacto na Terra neste intervalo aumentam.

A boa notícia é que as chances de o 2024 YR4 atingir a Terra em 2032 são praticamente nulas. Após a visita, ele vai sair da sua órbita como a de Alinda, ou seja, vai parar de se aproximar regularmente da Terra a cada quatro anos, mas ele vai continuar passando por aqui em frequência menor. Os dados atuais mostram que uma nova aproximação deve ocorrer em 2052, e deste ano em diante os cálculos são imprecisos demais. As informações são do site Canaltech.

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https://www.osul.com.br/risco-de-colisao-de-asteroide-com-a-terra-fica-perto-de-zero/ Risco de colisão de asteroide com a Terra fica perto de zero 2025-03-24
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