Por Redação O Sul | 11 de maio de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Se Gustavo Paim for lançado como candidato à Prefeitura de Porto Alegre, durante a convenção do PP, hoje pela manhã na Câmara Municipal, vai se criar um constrangimento. Durante um ano e cinco meses, o prefeito Nelson Marchezan Júnior, que concorrerá à reeleição, terá de conviver com um adversário ao lado.
Vingança sutil
Nos bastidores, vê-se que a candidatura do vice-prefeito Paim é articulada por lideranças do PP que entraram em choque com Marchezan, no começo da gestão, e não chegaram a assumir cargos que ambicionavam. Outro argumento do grupo dissidente é que o atual prefeito aproximou-se muito do MDB. Avalia também que o PSDB ofereceria a vaga de vice a um emedebista.
Diferença folgada
O Executivo tem os votos suficientes na Assembleia Legislativa para aprovar os projetos de privatização da CEEE, da CRM e da Sulgás. Por isso, não acrescentará nos textos a destinação dos recursos que vierem a ser arrecadados com as vendas. Foi exigência da minoria que o governo não respeitará.
Operação abafa
O presidente Jair Bolsonaro começa a assimilar as aulas sobre como evitar tempestade em copo d’água. Ontem, afirmou que, se o decreto que facilitou o porte de armas for inconstitucional, tem que deixar de existir.
Vai decolar
Para formalizar o pedido de liberação de verba, que permitirá ampliar o terminal de passageiros do Aeroporto de Santa Maria, o deputado estadual Rodrigo Lorenzoni, o prefeito Jorge Pozzobom e o secretário de Agricultura do município, Rodrigo Menna Barreto, participaram, ontem, de reuniões nos Ministérios da Casa Civil, com o Onyx Lorenzoni, e da Defesa.
“O aumento do terminal é uma demanda antiga do setor produtivo e do empresariado, tornando-se fundamental para o desenvolvimento da cidade”, destacou Rodrigo Lorenzoni.
Mais comodidade
O projeto do terminal em Santa Maria está pronto com o custo estimado em 8 milhões de reais. O valor já possui previsão orçamentária na Secretaria de Aviação Civil, do Ministério da Infraestrutura. A ampliação do terminal permitirá triplicar a capacidade de passageiros.
É a tática
A Corsan solicitou à Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul aumento de 25,74 por cento na tarifa de água. A Companhia abastece 283 municípios no Estado e usa a tática do bode na sala. Joga lá em cima o valor para reduzir com ar de quem está fazendo uma concessão.
Deve aumentar a concorrência
O plenário da Câmara dos Deputados votará, na próxima semana, medida provisória que autoriza até 100 por cento de capital estrangeiro em companhias aéreas com sede no Brasil. Caso fique comprovada a redução das tarifas, ninguém poderá ir contra. Por enquanto, andam nas alturas.
A ex-Cidade Maravilhosa
Uma placa foi afixada no telhado de um prédio do Complexo da Maré, Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, com os dizeres:
“Escola. Não atire.”
É um pedido desesperado para que as operações policiais preservem professores e alunos. Segunda-feira desta semana, a operação da Polícia de combate ao crime deixou oito mortos na região. Durante a ação, tiros foram disparados por agentes de dentro de um helicóptero. O objetivo era prender um grande traficante.
Cenário mudou
Em 1969, Gilberto Gil compôs “Aquele Abraço”, de grande sucesso. A primeira frase da música: “O Rio de Janeiro continua lindo”.
Se Gilberto Gil quiser fazer uma adaptação da letra, passados 50 anos, dirá: “O Rio de Janeiro está feio, triste, sujo e violento.”
O que sabemos
O Rio costuma ser o laboratório. Tudo o que se consolida por lá, espalha-se para as demais capitais.
Para evitar incômodos
No plenarinho da Assembleia Legislativa, às 19h de terça-feira, será realizado seminário da Subcomissão Mista sobre o Consumo de Bebidas Alcoólicas nos Estádios de Futebol. Serão ouvidos argumentos contrários e favoráveis. Não será permitida a entrada de participantes com cerveja e similares.
Perto da Torre de Babel
A divisão na política brasileira só não perde para os indígenas. São 900 mil no País. Dividem-se em 305 etnias e falam 274 línguas.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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