Quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 21 de setembro de 2015
Uma das principais atrações dos 30 anos do Rock in Rio, o astro inglês Rod Stewart colocou os fãs para cantar do começo ao fim e não decepcionou ao entregar um show repleto de surpresas. Fogoso, Stewart interagiu o tempo todo com seu time de beldades de backing vocals, com direito a mão boba e uma sentadinha no colo de uma das moças.
Com uma plateia eclética de cabelos brancos e jovens cantando “Have You Ever Seen The Rain?”, o setentão reviveu clássicos e ainda dividiu o microfone com as cantoras do palco na música “Rythym Of My Heart”. No meio do gramado, o que mais se ouviam eram elogios à sua performance e à boa escolha da banda com artistas multifacetados e instrumentistas completos.
A energia e o bronze que o cantor conquistou durante o dia na praia do Leblon parecem ter feito muito bem ao artista que emanou vitalidade. Em sua segunda troca de roupa, agora de terno dourado, o inglês sentou em um banco e ecoou “The First Cut Is The Deepest”. Ao cantar “I Don’t Want To Talk About It” o veterano levou muitas pessoas às lágrimas com o refrão “Oh, my heart…”. Mas logo em seguida as baladas, “Baby Jane” e “I’m Every Woman”, voltaram a tirar a galera do chão.
Todo de preto, sua terceira troca de roupa, Stewart voltou ao palco e foi próximo ao público acompanhado de uma bela violinista para cantar “You’re In My Heart”, tirando uma “casquinha” da morena de cabelos longos. Logo depois, o cantor surgiu com a bandeira de seu time de coração, o escocês Celtic, preso na calça enquanto cantava “Maggie May”. O acessório teria sido jogado por um dos fãs na plateia.
Entre uma canção e outra, o músico bateu papo com os presentes e até jogou bolas de futebol. Ele ainda mostrou intimidade com a pelota dando cabeçadas, fazendo embaixadinhas e chutando longe e alto. No telão uma mensagem em português dizia: “Rod gostaria que vocês soubessem que todas as bolas foram assinadas pessoalmente por ele”. A mensagem tornou o objeto ainda mais cobiçado pela plateia, que se jogou para levar o artefato para casa. O artista fechou a noite cantando “Sailing”, enrolado na bandeira do Brasil. A cena clichê completou o clima kitsch da apresentação.