Temeroso de que o prestigio de Jair Bolsonaro dispare definitivamente, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, eleito com 74 mil votos – basta lembrar que Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) foi eleito com 1,830 milhão de votos – afirma que tem sob seu comando os 513 deputados que rejeitarão a prorrogação do auxílio emergencial caso o presidente resolva insistir.
Rodrigo Maia, quer com isso, acabar com a ideia do presidente Jair Bolsonaro de prorrogar o auxílio emergencial, vetando a possibilidade de prorrogação do estado de calamidade, decretado durante a pandemia do novo coronavírus, por mais três meses. Segundo ele, isso significaria a prorrogação, também por mais três meses, da Proposta de Emenda à Constituição do Orçamento de Guerra, o que “seria uma sinalização muito ruim quanto à âncora fiscal”. A princípio, o estado de calamidade pública terminará no fim de dezembro de 2020.
Milagre? Ministra Damares Alves tem gasto zero com passagens de funcionários
As viagens dos funcionários Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, continuam ocorrendo normalmente, mas não tem apresentado despesas de passagens aéreas aos cofres públicos. O mistério foi explicado pela ministra Damares Alves.
Segundo ela, através do acúmulo de milhas de passagens pagas pelo poder público, que antes era aproveitado pelos próprios funcionários, agora os servidores de seu Ministério podem viajar sem gastar dinheiro público. Ela fez questão de explicar a fórmula – que poderia ser copiada por outros poderes, como o Legislativo e o Judiciário – para reduzir os custos com passagens aéreas:
“Olha isso, Brasil, estamos viajando sem pagar a passagem. Era um sonho! Acumular milhas para o Ministério e depois usar para mais viagens oficiais. No passado tinha até gente querendo aprovar uma lei transferindo as milhas dos servidores que viajavam para os órgãos pagadores.”
Recaptura de André do Rap tem custo inicial de R$ 2 milhões
Os custos estimados para recapturar o traficante André Macedo, o André do Rap, solto por decisão do ministro Marco Aurélio Mello e pedido do escritório do seu ex-assessor, decisão posteriormente revogada pelo plenário do STF por 9 a 1, chegam a R$ 2 milhões.
Este é o valor mínimo estimado para movimentar força-tarefa de 600 policiais, para recapturar o milionário traficante. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que tinha “vontade de mandar a conta para o ministro” Marco Aurélio Mello, ao comentar os custos que as polícias do Estado estão tendo no processo de tentativa de recaptura de André do Rap.
Nova ponte do Guaíba em 45 dias
A nova ponte do Guaíba, com 90% das obras concluídas, terá seu uso parcialmente liberado até o final de novembro. O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) confirmou que o tráfego será liberado apenas parcialmente, até que todas as obras de acesso sejam concluídas. A nova ponte, que prevê inicialmente o transito de 50 mil veículos por dia, terá uma extensão de 12,3 quilômetros com um total de cinco quilômetros de trecho em aterro e 7,3 quilômetros em obras de artes especiais (ponte sobre os canais navegáveis, elevada e viadutos). Com 27 metros de largura nos vãos principais, a pista contará com duas faixas de rolamento com acostamento e refúgio central.
Osmar Terra: “Vacinas não interrompem pandemias”
Experiente em pandemias, o deputado federal Osmar Terra, médico e ex-secretário de Saúde do Rio Grande do Sul, enfrentou os primeiros casos da gripe do H1N1 quando estava no comando da Saúde no Rio Grande do Sul, e da epidemia do Zika vírus, que causava microcefalia:
“Vacina precisa tempo para ser desenvolvida, para ser segura e não causar mais dano do que benefício. As pandemias terminam antes delas estarem prontas. Terminam pela imunidade de rebanho sem vacina, como acontece agora na Suécia. Vacina vem depois para prevenir surtos futuros. Estamos falando de pandemias. Que provocam grandes surtos em muitos continentes e países no mesmo período de tempo. Me cite uma única pandemia que teve seus surtos interrompidos por uma vacina!”