Terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 26 de janeiro de 2023
O bloco deve ser formalizado no dia 1º de fevereiro, mesma data da eleição.
Foto: Roque de Sá/Agência SenadoO presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), montou um bloco com PSD, MDB e União Brasil para disputar a reeleição. Somados, o grupo tem 35 senadores, seis a menos que o número necessário para ser eleito. O bloco deve ser formalizado no dia 1º de fevereiro, mesma data da eleição.
A informação foi confirmada pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL). “Já há uma decisão tomada desses partidos de montar esse bloco, que poderá ainda ser ampliado com outros partidos que têm demonstrado interesse em integrá-lo”, disse Renan.
Nesta quinta-feira (26), o PT também anunciou apoio a Pacheco, mas ainda não há definição sobre participar formalmente do bloco.
Já o candidato de oposição a Pacheco, senador Rogerio Marinho (PL-RN), ex-ministro de Bolsonaro, fechou um bloco de apoio com PL, PP e Republicanos. Somados, o grupo tem 24 senadores.
Segundo fontes ligadas ao senador, a informação é de que outros partidos podem aderir a esse bloco, como Cidadania e Podemos.
Para Renan Calheiros, porém, Pacheco deve ser reeleito sem sobressaltos. “A expectativa é de que ele (Pacheco) tenha mais de 50 votos, podendo chegar a 55”, disse.
Ao contrário da eleição para a Câmara, a eleição no Senado costuma ter dissidências dentro dos partidos. Tanto que os dois lados dizem ter votos em partidos que formalmente apoiam outro candidato.