Técnico Roger Machado falou em entrevista coletiva após mais um empate do Grêmio jogando fora de casa na Série B do Campeonato Brasileiro. Desta vez, o tricolor empatou em 0 a 0 com a equipe do Bahia, jogando em Salvador.
O comandante começou falando sobre as dificuldades da partida contra um postulante ao acesso: “A gente não imagina que vai fazer um jogo contra um time da parte de cima tendo controle durante toda a partida. Não foi um jogo de muitas oportunidades, nosso primeiro tempo foi bom. Precisamos valorizar a atuação com o resultado”.
Em seguida, Roger foi questionado sobre a falta de finalizações da equipe. Na pergunta, o repórter cita a falta de defesas de Danilo Fernandes, goleiro do Bahia. “O do Grêmio teve uma. E uma bola na trave. Isso não me preocupa até esse momento, disse o treinador sobre a falta de chutes do time.
“Janderson foi bem até o momento que cansou. Ele teve forças pra defender e atacar, conseguiu levar nosso time pra frente. Cansou, daí colocamos nova energia. (..) Campaz fez uma partida acima do que já tinha feito nessa função. Depois caiu, coloquei o Pedro Lucas, que vem treinando bem”, foi o que disse o técnico gremista sobre a atuação dos dois atletas da parte ofensiva da equipe.
Após o resultados, muitas críticas foram colocadas sobre a falta de qualidade da partida. Sobre isso, o técnico gremista disse: “Acho que a qualidade precisamos observar de contextos diferentes. No primeiro tempo, tivemos qualidades. Na Série B, você precisa ser mais competitivo. Terminamos o jogo com 6 ou 7 da categoria de base”.
Tricolor corre atrás de reforços para a segunda parte da temporada. E foi o principal ponto abordado na coletiva de Roger Machado em Salvador. “Já temos o Guilherme, Lucas e Thaciano se juntando ao grupo. A questão é a abertura da janela e da recuperação física deles. Tenho essa expectativa, estamos agregando qualidade para poder produzir mais e melhor“, disse o técnico.
Sobre a busca de reforços, Roger falou em tom bem-humorado. “Presidente falou que não vai me dar reforço né? É ele que manda. Fala quem pode, obedece quem precisa. É o chefe que decide. Se convencer ele, traria mais 10. (…) Se a gente prospectar alguma coisa, a gente chama o Dênis, o Diego e monta uma comitiva e tenta convencer o gordinho.”
Ferreira, que ficou praticamente todo o primeiro turno do campeonato fora, voltou a ser relacionado e a entrar em campo com a camisa do Grêmio. “Ele tinha tranquilamente condições de jogar 30 minutos muito bem, podendo estender para 45. Optamos por colocá-lo na segunda etapa, com os adversários um pouco mais cansados já. Entra naturalmente sem ritmo de jogo. (…) Perdemos o Janderson para o próximo jogo. Não sei se na próxima partida ele já pode iniciar. Vamos analisar com o departamento fisiológico. Se puder, vai ser ótimo“.