Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 21 de julho de 2024
Muito identificado com o Grêmio, o novo treinador do Inter, Roger Machado, recebeu muitas críticas por ter assumido o comando técnico do maior rival – das duas torcidas. Isso, porém, não o incomoda.
“Eu acolho com naturalidade esse processo, porque eu vivi aqui no Estado e vivi a rivalidade. Mas, como jogador, sempre busquei deixar essa rivalidade dentro do campo, nunca interpretei que fôssemos inimigos, apenas adversários. A relação do torcedor é passional, ele é apaixonado pelo seu time e compreende o jogo. Eu sou apaixonado pelo jogo e compreendo o torcedor”, disse.
Para assumir o Inter, Roger deixou seu trabalho no Juventude. O treinador explicou sua motivação, ressaltando que vê no clube uma chance de estar mais próximo do sonho de assumir a Seleção Brasileira um dia.
“Os contatos se iniciaram depois dos confrontos (da Copa do Brasil). Ali abriu-se a possibilidade e começamos a estreitar esse movimento, que foi concluído nesse momento. Obviamente não foi uma decisão fácil, fazer esse movimento, que foi a primeira vez que eu deixei um trabalho em andamento, em todos os outros momentos eu saí quando me desliguei dos clubes”, afirmou.
“Um trabalho com uma base forte dentro de 7 meses de trabalho (no Juventude), mas entendi na oportunidade também, uma grande chance. Como o treinador que deseja buscar treinar a Seleção Brasileira, têm alguns rituais que precisam ser cumpridos, e um deles é treinar um clube do tamanho do Internacional, que tem objetivos muito claros dentro da temporada. Foi um movimento importante, não foi nada fácil, mas foi decidido com a maturidade de um profissional de 50 anos e que busca no futebol um crescimento pessoal e profissional”, acrescentou.
A estreia de Roger pelo Inter aconteceu no último sábado (20), quando o time perdeu para o Botafogo por 1 a 0 em partida válida pelo Campeonato Brasileiro.