Quinta-feira, 24 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 22 de julho de 2023
Roger Waters regravou o icônico disco “The Dark Side of the Moon”, do Pink Floyd, e vai lançá-lo como um LP solo no dia 6 de outubro. Waters, que não conta com nenhum outro integrante do Pink Floyd no projeto, o batizou de “The Dark Side of the Moon Redux”.
Como parte da divulgação, ele já compartilhou a regravação do single “Money”. Gus Seyffert, que já trabalhou com Norah Jones e Beck, assina a produção do novo álbum com o líder do Pink Floyd. Os músicos Joey Waronker, Jonathan Wilson, Johnny Shepherd e Jon Carin fazem parte do trabalho.
Em comunicado sobre o novo disco, Roger Waters diz que a idade pode contribuir para um novo olhar sobre “The Dark Side of the Moon”, lançado em 1973.
“Dave, Rick, Nick e eu éramos tão jovens quando fizemos isso, e quando você olha para o mundo ao nosso redor, claramente a mensagem não pegou. É por isso que comecei a considerar o que a sabedoria de um homem de 80 anos poderia trazer para uma versão reimaginada”, explicou o músico.
A notícia dividiu os fãs, com muitos entendendo que as eternas discordâncias do músico para com seus antigos colegas o tenha instigado a tomar tal decisão.
Porém, o próprio garante não ter sido essa a motivação. Em postagem nas redes sociais, o músico falou sobre como surgiu a ideia.
“Quando gravamos músicas da minha carreira de forma simplificada durante as Lockdown Sessions, o 50º aniversário do lançamento de ‘Dark Side of The Moon’ estava surgindo no horizonte. Ocorreu-me que o álbum poderia muito bem ser um candidato adequado para uma reformulação semelhante, em parte como uma homenagem ao trabalho original, mas também para abordar novamente a mensagem política e emocional dele.
Eu discuti isso com Gus (Seyffert, produtor) e Sean (Evans, cineasta). Quando paramos de rir e gritar ‘Você deve estar louco’ um com o outro, decidimos levar adiante. Estamos agora no processo de finalização da mixagem. Ficou muito bom e estou animado para que todos ouçam. Não substitui o original que, obviamente, é insubstituível. Mas é uma maneira de um homem de 79 anos olhar para trás, através dos 50 anos intermediários, nos olhos do homem de 29 anos e dizer, citando um poema meu sobre meu pai: ‘Fizemos o nosso melhor, mantivemos sua confiança, nosso pai teria ficado orgulhoso de nós’. E também é uma maneira de homenagear uma gravação da qual Nick, Rick, Dave e eu temos todo o direito de nos orgulhar.”