Segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 24 de novembro de 2024
Um dos mais famosos guitarristas de todos os tempos, David Gilmour está passando por um “pesadelo” que ninguém imaginaria poder acontecer com um rico e famoso. O músico do Pink Floyd, que há dois anos tentava vender a sua mansão histórica à beira-mar, descobriu que não é o dono legal da propriedade no valor de R$ 73 milhões.
O músico, que já havia reduzido o valor do imóvel, chamado Medina House, em R$ 36,4 milhões após não encontrar compradores, foi informado que, por um erro administrativo, a mansão de seis quartos em que ele e sua esposa, Polly Samson, moram é propriedade da Coroa britânica.
Agora, além da redução no valor pedido pela venda do imóvel, Gilmour terá de arcar com as custas do processo para regularizar a situação dos documentos e, enfim, arrematar a casa com um feliz comprador.
Gilmour comprou a Medina House em 2011 por meio de sua empresa Hoveco Ltd, que acabou sendo dissolvida em 2014. O problema é que a empresa foi fechada, mas o patrimônio dela – no caso, a casa – não foi transferido para ninguém. O guitarrista era o único diretor da empresa.
Por conta do descuido, os bens pertencentes a empresas que não mais existem automaticamente passam a ser considerados “bono vacantia” (bens vagos) e passam a pertencer à Coroa.
Ou seja, o roqueiro “deu” de presente (sem saber, é verdade) uma mansão de R$ 73 milhões ao Rei Charles III. O caso agora está nas mãos do Tribunal Superior de Londres, onde o guitarrista pede para reaver os direitos sobre a propriedade.