Segunda-feira, 31 de março de 2025
Por Redação O Sul | 28 de março de 2025
O Rio Grande do Sul contabilizou 332.759 admissões e 275.102 desligamentos em janeiro e fevereiro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nessa sexta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Trata-se de um saldo de 57.657 postos de trabalho, o maior registrado no período desde o início da série histórica (2020).
Em âmbito nacional, o Estado aparece em segundo lugar no ranking do primeiro bimeste, ficando atrás apenas de São Paulo (174.535 postos). Todos os setores tiveram desempenho positivo no período. A indústria registrou o maior saldo (25.193), seguida pelos serviços (16.655), agropecuária (12.912), construção (2.572) e comércio (325).
Já os municípios que registraram os maiores saldos foram:
– Vacaria (7.666 postos);
– Porto Alegre (7.282);
– Santa Cruz do Sul (5.162);
– Caxias do Sul (3.800);
– Venâncio Aires (2.536);
– Bom Jesus (1.591);
– Canoas (1.445);
– Passo Fundo (1.253);
– Bento Gonçalves (1.171);
– Erechim (900).
Para o secretário estatual de Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella, o desempenho é reflexo das políticas públicas implementadas no Rio Grande do Sul, com oferta de oportunidades de qualificação e, por consequência, profissionais capacitados para ocuparem os postos de trabalho:
“O saldo positivo do Caged mostra que o Rio Grande do Sul está avançando na geração de empregos. Esse resultado reforça o compromisso do governo em qualificar a mão de obra e fortalecer a economia. Nossos programas de capacitação profissional têm sido fundamentais para preparar os trabalhadores e atender às demandas do mercado”.
Fevereiro também recorde
Somente em fevereiro, o Estado contabilizou 174.685 admissões e 143.992 desligamentos. Registrou, assim, uma diferença positiva de 30.693 postos de trabalho, maior número para esse intervalo de tempo nos últimos cinco anos.
O setor da indústria liderou o ranking de empregos formais criados por grupamento de atividades em fevereiro, com 16.013 mil novos postos. Em segundo lugar figura o setor de serviços, com 12.954 novas vagas. Depois aparece o setor do comércio, com 2.521. Já o quarto lugar é do setor da construção, que abriu 1.375 empregos formais. O único setor com saldo negativo no mês foi a agropecuária, com a redução de 2.170 vagas com carteira assinada.
(Marcello Campos)
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