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Mundo Rússia condecora pilotos que derrubaram drone dos Estados Unidos

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Ação russa ocorreu sobre o Mar Negro.(Foto: Comando dos EsU.S. European Command)

A Rússia condecorou os pilotos envolvidos no incidente do Mar Negro com um drone americano que Washington disse ter caído após ser atingido por caças russos, o que Moscou nega.

O ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, “apresentou condecorações de Estado aos pilotos do Su-27, que impediram a violação por um drone americano MQ-9 da zona de regime temporário de uso do espaço aéreo”, disse seu ministério.

Como parte de sua ofensiva militar na Ucrânia, Moscou havia anunciado unilateralmente restrições de voos no céu sobre o Mar Negro, palco de interações muito regulares entre drones e aeronaves de países da Otan e das Forças Armadas russas.

Na quinta-feira (16), o exército dos Estados Unidos divulgou as imagens da interceptação que aconteceu na terça (14), sobre o Mar Negro de seu drone pelos militares russos, mostrando um caça despejando combustível no drone. Observa-se então que este último tem uma pá de hélice danificada.

Embora a Rússia reconheça que dois caças interceptaram o drone, ela afirma não ser responsável por sua queda e que uma das causas do incidente foi o “aumento” das atividades de espionagem dos EUA.

Na última sexta (16), o ministério da Defesa da Rússia afirmou mais uma vez que os pilotos russos não “usaram suas armas, não fizeram contato com o drone e retornaram com segurança à sua base”.

Tensões elevadas

O incidente envolvendo aviões de caça russos e um drone americano no Mar Negro pode ser o choque mais significativo entre os Estados Unidos e a Rússia desde a invasão da Ucrânia, há pouco mais de um ano.

John Kirby, do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSC, na sigla em inglês), disse que houve outras interceptações “inclusive nas últimas semanas”, mas que esta foi diferente.

Segundo o Pentágono, todo o incidente durou entre 30 e 40 minutos. O secretário de imprensa Pat Ryder, durante esse período, não houve comunicação direta entre os militares russos e americanos.

Para o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que está determinado a apoiar a Ucrânia “pelo tempo que for necessário”, este é um momento delicado.

Não é apenas o armamento ocidental que está ajudando a Ucrânia a resistir à invasão russa. É também uma riqueza de inteligência em tempo real sobre todos os aspectos das operações militares da Rússia, incluindo o movimento de navios no Mar Negro e o lançamento de mísseis direcionados à Ucrânia.

Desde a defesa da infraestrutura nacional crítica ucraniana até o planejamento de suas próprias operações ofensivas, Kiev depende fortemente do fluxo constante de informações.

Por razões óbvias, as autoridades americanas não revelarão as precauções extras, se houver, que suas operações de vigilância exigirão agora. Os Estados Unidos querem mantê-las, mas também evitar o uso da força e correr o risco de serem arrastados para um confronto mais direto com a Rússia.

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