O Brasil pode ficar tranquilo. Yuryi Torsky, o russo que virou mascote da seleção e ganhou alguns apelidos como “psicopata do hexa” e “torcedor sinistro” vai ver o jogo contra a Bégica, nesta sexta-feira, em Kazan, pelas quartas de final. Ele foi convidado pelo jornalista Tomer Savoia, que também viralizou nas redes e virou celebridade na Rússia com o seu “viking brasileiro”.
“Foi realmente uma surpresa o convite. É difícil para mim ir para outras cidades”, disse Yury, que está feliz com a fama repentina. Se o Brasil passar de fase, o engenheiro aeroespacial não sabe se seguirá para São Petersburgo. Vontade não falta. Quem sabe não rola outro convite.
“Eu quero ver mais jogos do Brasil sim. Eu tentarei dar alguma sorte”, brincou Yury. Há três dias, o russo viu sua página no VK, rede social russa, ser invadida por brasileiros. Alguns agradecendo a boa sorte que ele trouxe; outros pedindo que ele siga a seleção até o fim e muitos convites para conhecer o Brasil. Além do futebol, Yury conhece algumas referências do País. “Rio, a capital Brasília e Natal, que alguns amigos foram visitar”, conta.
Numa das centenas de mensagens, ele viu a imagem dele transformada em mangá. A criação do cearense Israel de Oliveira fez sucesso e Yury a colocou como a foto do seu perfil no VK.
Até agora ele ainda estranha a repercussão. No primeiro dia, quando se deparou com até então dezenas de mensagens na página que tinha poucas interações e curtidas, ele demorou a entender. “Foi uma surpresa imensa. Eu não acreditei num primeiro momento. Foi estranho, mas muito interessante também”, afirmou ele, que não soube responder sobre o apelido de “psicopata do hexa” por causa da sua expressão. Mas não se incomoda.