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Colunistas Safety in the work (18): PPR – Máscaras contra gases

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Capítulo XIII – Continuação… 6

ALERTA IMPORTANTE: Na Edição anterior de nº 17, listei 23 produtos químicos usados industrialmente, de altíssimo risco respiratório sobre os quais, quero alertar, é recomendação dos especialistas e higienistas industriais que, de forma nenhuma, se deve usar Respiradores de ¼ ou ½ face, na presença desses produtos listados, seja qual for a concentração no local. Assim, no use Respiradores na presença desses 23 gases. Use Máscara inteira com cartuchos grandes.

MÁSCARAS CONTRA GASES: Como definição universalmente aceita, denomina-se Máscara, a peça facial inteira (1/1) que cobre todo rosto, compreendendo a testa, as faces, os olhos, o queixo, a boca e o nariz. Elas tem sido usadas, efetivamente, desde longos anos passados, como a proteção adequada contra gases, vapores e partículas prejudiciais à saúde. São fáceis de operar, compactas e econômicas e aceita conexão com muitos e diferentes meios de sustentação da respiração, destacando e lembrando sempre que são PURIFICADORES e não supridoras ou autônomas. Sendo assim, as Máscaras Contra Gases usam dispositivos (cartuchos químicos – também chamados “Canisters”) para purificar o ar, desenhados unicamente para remover contaminantes específicos, sendo essencial que seu uso seja restrito a locais onde a quantidade de Oxigênio seja suficiente para manter a vida, limitado a um mínimo de 16% por volume, ao nível do mar e não mais do que 2% de concentração de gases ou vapores tóxicos, por volume. É imperativo que o especificador do uso, avalie cuidadosamente as condições ambientais, antes de definir a Máscara e o Cartucho adequado. Em caso de incêndio ou situações de emergência aceita-se usar máscara contra gases se o usuário se mantiver a uma distância de combate fora do foco gerador e onde exista oxigênio. Num incêndio, a combustão simultânea de diferentes compostos químicos (pisos plásticos, cortinas, plásticos, fios, cabos, móveis, etc.) gerará gases e fumaças impossíveis de se determinar o seu grau de toxicidade e de veneno para o organismo. Num incêndio, derramamento, combustão ou vazamento ou sempre que se suspeita que a concentração perigosa põe em risco a vida ou a saúde, deverá, sem discussão, usar-se unicamente máscaras 1/1 conectadas a Supridores por Linha de Ar ou ligadas a Cilindros (botijões) cheios de ar comprimido respirável.

Há recomendação expressa de que máscaras contra gases só devem ser usadas em lugares ventilados que não estejam sujeitos ou expostos a imediatas trocas de qualidade do ar ou de cessação de ventilação e nunca em ambientes fechados, acima ou sob a terra, onde podem rapidamente baixar o percentual de Oxigênio.

Várias Máscaras para gases com Cartuchos Químicos médios e grandes ou especiais extra grandes – também conhecidos e chamados de “Canisters”- são conectados diretamente a peça facial, sendo o Pequeno, também chamado tipo Queixo, conectado diretamente à Máscara na altura do queijo do usuário, e os grandes e extra grandes conectados através de traqueias de borracha e o Cartucho, suspenso frente ao abdome, por suspensórios (cintos ajustáveis) que o mantêm no lugar e sustentam seu peso, sem forçar o pescoço do usuário. O Governo através de seu órgão específico, testa, examina e aprova (ou não) esses diversos tipos e tamanhos de Cartuchos, para aplicações diversas e algumas específicas. Os médios normalmente aprovados para até 0,5%, os grandes e extra grandes para até 2% para gases ácidos e/ou vapores orgânicos e 3% para Amônia. O tempo de duração (validade) do material filtrante, usado no limite de sua capacidade de tolerância, tem sua saturação em tempo que varia 15 a 30 minutos de uso. Nos gases e vapores identificáveis pelo cheiro, sabe-se da saturação quando o usuário passa a sentir o cheiro do produto ou quando o cartucho, simplesmente, entope e o ar não passa mais ou fica muito pesado, puxá-lo. Para os gases não identificáveis por cheiro ou por cor ou aqueles poderosamente perigosos a vida, os Cartuchos têm uma pequena “janela” que contêm um reagente que mudará de cor quando o “canister” estiver saturado para aquele gás específico, como é o caso dos “canisters” para Monóxido de Carbono. O Governo fornece uma lista de “canisters” e suas cores de identificação e aplicação. De qualquer modo, as regras que devem ser observadas para a identificar e trocar os Cartuchos, são:

1.- Se os Cartuchos com janelas indicadoras mostram a troca de cor do reagente;

2.- Se é o cheiro (odor) do gás é sentido, ou o gosto, ou há irritação dos olhos, do nariz e garganta;

3.- Se é constatado uma alta resistência a respiração;

4.- Se o Prazo de Validade está vencido, mesmo sem uso e lacrado em armazenamento.

Na semana que vem, na edição 19, vamos falar sobre sinais de advertência e uso de ‘suíças’, barba, bigode, medo e estado emocional.

(Luiz Carlos Sanfelice – lcsanfelice@gmail.com)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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https://www.osul.com.br/safety-in-the-work-18-ppr-mascaras-contra-gases/ Safety in the work (18): PPR – Máscaras contra gases 2025-01-17
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