Sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025
Por Luiz Carlos Sanfelice | 14 de fevereiro de 2025
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Capítulo XIII – Continuação… 11
A quarta opção que temos e podemos aplicar em muitas situações são as chamadas Mascaras De Linha De Ar COM TUBO, pois fornecem Ar Respirável ao usuário através de um tubo, e são disponíveis com ou sem ventoinhas manuais. Os que tem ventoinha são aprovados para proteção respiratória em qualquer atmosfera, não importa qual o grau de contaminação ou deficiência de oxigênio, provando que se pode chegar a fornecer ar puro respirável a uma distância permitida pela extensão da mangueira. Em princípio esses “tubos” podem ser usados até com 90 a 100 metros de comprimento.
O “tubo” (mangueira) tem que ter um diâmetro interior na ordem de 2,5 cm (1 polegada) para que caso a ventoinha falhe, o usuário possa ainda respirar enquanto se retira, imediatamente, do local contaminado. Além disso a mangueira tem que ser altamente resistente aos corrosivos de petróleo e também tolerar um expressivo peso para não amassar e fechar a passagem do ar. Isto explica por que a construção desse “tubo” deve ter uma armação de arame de aço interna embutida na massa que o compõe.
As máscaras com tubo, completa para uso, incluindo a peça facial, cintos, tubo linha de ar e o soprador(ventoinha), são, geralmente, fornecidos num conjunto (kit) completo contido dentro de um estojo (uma mala) rígida, portátil, com alças laterais para transportá-las, por duas pessoas. Normalmente, na utilização, o trabalhador que irá executar o serviço, veste a máscara e segue caminhando “arrastando” o “tubo” (mangueira) até o local previsto, enquanto outra pessoa, fecha a tampa da caixa (estojo), acopla a manivela na ventoinha, através da abertura feita para isso sobre a tampa, e ao girar a manivela, move as pás da ventoinha criando um ‘vento’ de ar respirável até o homem que veste a máscara.
Já o modelo sem ventoinha é usado quando o ar sem contaminantes se encontra a uma distância máxima aprovada de 25 metros. Estas unidades, contudo, tem indicações severas para seu uso, mas facilmente observadas e uma vez seguidas, são excelentes equipamentos de proteção respiratória. Lembre que como tem válvula de inalação e de exalação, o caminho do ar donde é coletado até a peça facial é um caminho de uma só via. Então no “tubo” mesmo durante o ritmo respiratório (inala e exala) ele é sempre novo. Não fica indo e vindo, conforme respira. Esse “tubo” mangueira, deve ter, também, as mesmas especificações do tubo mangueira do modelo com ventoinha. Só mais curta.
Depois de termos examinado os EPR chamados PURIFICADORES de Ar, encerramos agora aqui o estudo dos elementos básicos dos EPR do tipo chamado SUPRIDORES de Ar e vamos iniciar os conhecimentos básicos dos EPR chamados MÁSCARAS AUTÔNOMAS, definindo em poucas palavras como sendo aquele EPR que o homem, literalmente, carrega consigo o ar que vai respirar.
MÁSCARAS AUTÔNOMAS: Esses EPRs, por suas características e aplicação são aqueles equipamentos que fornecem e brindam uma proteção respiratória completa contra gases tóxicos e onde além de ter ou não contaminantes tóxicos, exista deficiência de oxigênio. O usuário é completamente independente da atmosfera circundante, já que estará respirando através de um sistema que independe do ar externo e não precisa purificá-lo ou ser suprido a distância, pois o ar que lhe chega aos pulmões é contido dentro de um cilindro ou de um sistema que o homem leva junto a sí. Neste trabalho vamos examinar os três modelos mais comumente usados e de maior aplicação industrial. São eles:
1.- Máscara Autônoma de Pressão de Demanda;
2.- Máscara Autônoma de Cilindro de Oxigênio Re-respiratório;
3.- Máscara Autônoma Autoregenerador de Ar.
No modelo 1.- vamos encontrar diversas variações com aplicações especiais.
Na edição 23, da sexta-feira que vem, 21/02, vamos iniciar o estudo dos detalhes de funcionamento, uso e aplicação dos 3 modelos referidos acima e especialmente, sua larga aplicação em Refinarias, Petroquímicas e Usinas Nucleares.
(Luiz Carlos Sanfelice – lcsanfelice@gmail.com)
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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