Quinta-feira, 17 de abril de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Colunistas Safety in the work (26): PPR – Acessórios e treinamento

Compartilhe esta notícia:

As máscaras faciais de face total podem ser equipadas com um sistema que permite ao usuário se comunicar com o exterior do equipamento. (Foto: Freepik)
[responsivevoice_button voice='Brazilian Portuguese Female' buttontext='Ouça essa notícia clicando aqui']

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Acessórios úteis na peça facial

Óculos de grau – algumas peças faciais inteiras – máscara que cobre toda face – possibilitam que se acople e ajuste, na altura dos olhos, óculos com lente de grau, corretivas da visão, para permitir que pessoas com deficiência visual possam usar EPRs sem serem incomodados ou atrapalhados ao executarem uma tarefa ou manipularem um objeto.

Comunicação – As máscaras faciais de face total podem ser equipadas com um sistema que permite ao usuário se comunicar com o exterior do equipamento, sem deixa-lo isolado e sem comunicação com o entorno próximo, as vezes absolutamente fundamental para a execução de uma tarefa ou serviço ou para uma emergência de risco de vida. Existe uma peça denominada “diafragma de voz” que é colocada na peça facial que possibilita a comunicação através desse dispositivo que é cientificamente desenhado e que permite a comunicação de voz, audível, entre os usuários e entre eles e a equipe de apoio.

Um outro recurso é possível através da energia acústica que permite uma comunicação audível para locais distantes do núcleo de operações e não exige outra forma de energia além da gerada pela força da voz humana.

Tem ainda outro recurso de comunicação que funciona com energia gerada por uma pilha (bateria) e que são eficientes em locais de muito barulho no entorno e permite livre comunicação com outros usuários próximos, envolvidos numa tarefa maior.

A recomendação é que quem necessita desse tipo de recurso, chame os fabricantes de tais equipamentos e discuta com eles quais a melhores e mais seguras opções.

Capítulo XV – Treinamento… 1

Eis aqui um capítulo da mais relevante importância. Importância humana, social, econômica, produtiva e de risco de vida ou saúde. Só os mais bem treinados, seja no que for, (pilotar, nadar, lutar, andar, dirigir, operar, fazer, construir, montar, desmontar, atirar, etc) serão os vencedores e terão sucesso. Esteja certo que os não treinados poderão sobreviver, mas sabe-se lá a que custo para si, para sua família ou para a sociedade e, neste assunto – PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA – que até aqui é o tema de nossas considerações e exame, cada um tenha sempre em mente que você pode até ficar 30 dias sem comer; ficar até uns 3 ou 4 dias sem beber água, mas tenho minhas duvidas que você fique 3 minutos sem respirar.

Tenhamos, também, em mente que nós nascemos e nos criamos com os olhos abertos, os ouvidos livres, o respirar pelas fossas nasais ou pela boca e comermos com a boca sem anteparos e, também, de manipularmos sem luvas, embora luvas e calçados nos são colocados desde o nascimento e por isso (por termos sido treinados a usar) não estranhamos usar sapatos e apenas um pouco, usar luvas.

Mas de repente em função de nossa atividade termos que por um anteparo na frente do nariz e da boca, definitivamente, é inicialmente um incômodo, um desconforto e um motivo de fixar nosso pensamento “naqueles intrusos” o que vem em detrimento de nossa atenção e de nosso rendimento.

Por isso o treinamento é importante. Veja a qualidade de combatente de um soldado de um pelotão de selva. Sem treinamento não sobreviveria.
Assim, para usar qualquer equipamento de proteção respiratória é essencial que o usuário tenha sido instruído e treinado corretamente sobre seu uso, manutenção sua garantia de proteção à sua vida e saúde.

Esse treinamento deve ser ministrado por instrutor que tenha profundo saber a respeito, sabedoria para entender o comportamento humano, paciência para corrigir o uso errado e entender que cada um tem “seu tempo” e que acostumar-se a usar um EPR leva tempo e disciplina e que aprender a se proteger usando um EPR não é tão simples como aprender a pescar, a apertar um parafuso ou a saber se é rosca esquerda ou direita.

Também não é vestir o respirador ou a máscara no início da jornada e dizer-lhe para trazer o EPI de volta no final do expediente. O responsável pelo treinamento (engenheiro, técnico ou médico) sabe muito mais sobre o comportamento do homem e tem consciência da necessidade de bem informar e treinar o futuro usuário de EPR.

Na próxima edição de nº 27 examinaremos as regras básicas de treinamento que a experiência indica como pertinentes e necessárias, lembrando que devemos ter em mente situações específicas de cada tipo. Numa usina nuclear, numa plataforma offshore, numa siderúrgica, no fundo de uma mina de subsolo, numa planta de cloro, ou numa refinaria.

* Luiz Carlos Sanfelice

* Contato: lcsanfelice@gmail.com

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Colunistas

Decadência política
Presidente da Câmara propõe debate do novo Plano Nacional de Educação sem “radicalismo” e “extremismo”
https://www.osul.com.br/safety-in-the-work-26-ppr-acessorios-e-treinamento/ Safety in the work (26): PPR – Acessórios e treinamento 2025-03-14
Deixe seu comentário
Pode te interessar