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Colunistas Safety in the work (27): PPR – Treinamento, manutenção e supervisão médica

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(Foto: Freepik)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Capítulo XV – Treinamento… 2

São 10 os Procedimentos que são indicados para serem aplicados no ato do treinamento aos novos empregados ou aqueles que já sendo funcionários irão desempenhar novas tarefas ou usarem novos produtos.

1) Dar instrução sobre a natureza dos perigos e uma explicação correta e sincera do que pode ocorrer se não usar o equipamento correto;
2) Explicar porque tem que usar equipamento de proteção pois não foi ou não é possível ainda eliminar a causa dos perigos;
3) Explicar porque esse é o EPR indicado para aquele risco;
4) Comentar sobre o quanto o equipamento protege, seus limites e seu tempo estimado de duração;
5) Instrução e treinamento para vestir, prender e ajustar o EPR, quando se trata de um equipamento disponível à mão mas que só seja necessário usar em caso de vazamento, emergência, fuga ou para fechar (ou abrir) algum dispositivo para cessar o que causou a situação de risco;
6) Instrução teórica e prática para reconhecer uma situação de risco e saber o que fazer, frente a uma situação irregular;
7) Ensinar como vestir e fazer com que cada vista o equipamento, ajuste as cintas, confira a selagem da peça na face e respire através dos cartuchos químicos ou filtros mecânicos;
8) Na semana seguinte inteira, observe que cada um use o EPR, em ambiente de ar limpo, por cerca de 1 hora do turno, e no turno seguinte use por mais 1 hora. Usando assim durante 2 horas por dia, na 1ª semana;
9) Na segunda semana, então já no local onde tem que usar o EPR, use-o por 2 horas no local de risco e se afaste e descanse 1/2hora e volte a usar até o final do turno;
10)Na terceira semana, sob observação, então deve estar pronto para aceitar, sem rejeição ou desconforto, em cada turno inteiro, só com paradas ocasionais de rotina.

É natural que cada caso é um caso e a orientação acima é uma sugestão de conseguir o melhor, mas os responsáveis e os tipos humanos dos usuários poderão determinar variações e ajustes que a situação ou a experiência na atividade empresarial específica, melhor indicar. Contudo, nunca deverá usar-se qualquer tipo de aparato respiratório se não se pode ter uma selagem satisfatória e um ajuste correto, pois características específicas podem interferir, tais como “suíças”, sobrancelhas abundantes, barba, cavanhaque e até mesmo uma anatomia facial incomum. Tem que assegurar-se que o ar a ser enviado aos pulmões seja somente o que passou pelos filtros.

Inspeção, Consertos e Manutenção dos EPR:
Todos os EPRs deverão, sempre, serem inspecionados antes e depois de serem usados. Observar sua higiene, limpeza geral, válvulas de exalação e inalação, cintas, fivelas e peça facial, sem exceção, mantendo-as sempre como novas para assegurar sua eficiência quando for ser usada novamente. Observar com especial cuidado os filtros mecânicos e os cartuchos químicos.

Determinar que cada usuário ao final de seu turno de trabalho, entregue o EPR no setor de segurança ocupacional evitando ficar no local onde foi usado.

É errado cada um levar o ‘seu’ respirador para seu armário.

Supervisão Médica:
Deve ser instrução normativa de qualquer empresa, com determinação expressa do RH que em local que requeira proteção respiratória, nenhum trabalhador seja designado ou liberado a trabalhar sem que tenha sido liberado física e fisiologicamente apto a exercer aquele determinado trabalho sob aquelas determinadas situações naquele determinado local. Os exames admissionais geralmente feito pelas empresas, ajudam desde sua entrada na empresa, a fazer uma avaliação geral da capacidade física e de saúde de todos os novos funcionários. Contudo é recomendado em qualquer atividade que todos sejam submetidos a exames periódicos de estado geral de saúde, mas muito especialmente os que tem que usar EPRs devem ter um programa com periodicidade de exames clínicos gerais e de laboratório, capazes de acusar possíveis variações dos índices geralmente aceitos nos exames de urina, sangue e radio imagem.

Idealmente, pensamos que um trabalhador deve atingir seu tempo de trabalho e se aposentar, com tanta saúde quanto como quando começou a trabalhar.

Não vamos dissertar sobre os Capítulos XVI e XVII anunciados na 1ª edição para não correr o risco de opinar sobre uma ou outra marca. É mais indicado que cada um defina com os fabricantes qual o Instrumento Detector, Monitor, Tomador de Amostra, lhe seja mais conveniente e adequado.

Com esta publicação (de nº 27), encerramos esse curso básico.

FIM

Luiz Carlos Sanfelice – lcsanfelice@gmail.com

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/safety-in-the-work-27-ppr-treinamento-manutencao-e-supervisao-medica/ Safety in the work (27): PPR – Treinamento, manutenção e supervisão médica 2025-03-21
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