Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 10 de julho de 2024
Qualquer cidadão de Porto Alegre com acesso ao whatsapp já pode recorrer a essa ferramenta para encaminhamento de reclamações ao Procon Municipal sobre serviços de energia, limpeza, saneamento e telecomunicações, dentre outros tópicos. A alternativa passou a ser oferecida nessa quarta-feira (10), ampliando assim o alcance das possibilidades de autoatendimento por meio do portal 156 da prefeitura.
Para isso, é necessário salvar no o aplicativo de mensagens o número (51) 3433-0156, abrir a caixa de diálogo e escrever “oi”. Logo aparecerá um menu de opções, dentre as quais deve ser clicada a de número 2 (Procon). Na etapa seguinte, a escolha a ser apontada é a de número 2 (Reclamação), referente a energia, saneamento e empresas de telecomunicação).
Desde maio já estava disponível na mesma plataforma a possibilidade do envio de denúncias sobre preços abusivos, na mesma plataforma, por meio do item “Procon – Denúncia Emergência”.
Agora esse ícone aparece renomeado para “Denúncia Calamidade”, exclusivo para denúncias sobre comércio de produtos impróprios, tais como itens retirados de enchentes. Conforme órgão de fiscalização do cumprimento dos direitos do consumidor, a mudança foi motivada pelo recebimento de muitas denúncias sobre esse tipo de irregularidade.
Retirada de entulho
Também nesta semana, o Procon de Porto Alegre introduziu mais uma funcionalidade em seu whatsapp: um submenu para registrar demandas de limpeza de áreas atingidas pelas enchentes de maio.
Após escolher a opção 1 “Enchente POA” no menu, há agora a possibilidade de selecionar “Limpeza Pós-enchente”. Trata-se de uma novidade exclusiva do 156 no WhatsApp e que já está disponível desde a manhã desta terça-feira, 9.
O cidadão pode solicitar a retirada de entulho, lixo e outros resídios gerados ou deixados na rua durante e depois da pior tragédia já ocorrida no Rio Grande do Sul.
Após a conclusão do pedido, o usuário recebe um retorno na plataforma. A previsão é de que as demandas sejam atendidas em cerca de 10 dias, mas o prazo pode variar conforme a quantidade de solicitações recebidas.
Ainda no que se refere à retirada desse tipo de descarte, o Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa) dessa quarta-feira publicou o resultado de edital de chamamento público para contratação emergencial de empresa para transporte de resíduos sólidos do desastre natural que têm sido deixados em área de “bota-espera” no Porto Seco, bairro Rubem Berta (Zona Norte).
A MCT Transportes foi selecionada por apresentar o menor preço para o serviço: R$ 798 mil. O destino do material é um aterro em Gravataí (Região Metropolitana de Porto Alegre). O serviço terá prazo de execução de 30 dias e a estimativa é de que comece na próxima segunda-feira (15).
(Marcello Campos)