Na posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, uma arma chamou atenção de quem estava acompanhando a cerimonia. Um policial estava portando um dispositivo diferente para o público em geral.
O equipamento se trata de um “DroneGun Tactical”. É uma arma especial feita para interceptar e roubar o controle de drones suspeitos. O DroneGun foi desenvolvido com um design de um rifle e precisa ser operado com duas mãos. Segundo o fabricante, a arma pesa cerca de sete quilos.
O armamento é capaz de identificar outros drones por meio de frequência e ondas de rádio. Quando localizado, o dispositivo passa a emitir um sinal que interrompe o contato do drone com o controle original.
Com isso, o policial consegue assumir o comando podendo desviá-lo e pousar em um local seguro para verificação. Outra função do equipamento é fazer o drone pousar exatamente onde ele decolou.
Atualmente, o dispositivo é usado em presídios de São Paulo para evitar que que drones levem celulares e drogas para os detentos.
Atingido
O agente da Polícia Federal usou o dispositivo para cortar o sinal de um aparelho que invadiu o espaço aéreo da Esplanada na tarde de domingo (1º). O drone intruso foi “derrubado” lentamente pelo equipamento da PF. Por questões de segurança, a PF não informou quantos aparelhos do tipo foram utilizados.
O amplo esquema de segurança envolve cerca de 700 policiais federais, esquadrão antibombas, agentes à paisana, snipers e barreiras antidrones.
Um dos fatos que marcaram a posse de Lula nesse dia 1º foi o esquema de segurança – o maior da história no período democrático. O número de agentes escoltando o carro presidencial, por exemplo, nunca passou de dez.