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Brasil Saiba como identificar se uma mensagem é falsa: veja seis dicas

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Manchetes e textos alarmistas podem até despertar a sua curiosidade, mas o objetivo costuma ser apenas conseguir cliques. (Foto: Reprodução)

Cura milagrosa para o novo coronavírus, medidas radicais tomadas por outros países para manter a população em casa, áudios com revelações bombásticas sobre o número de infectados pela Covid-19. Em meio à pandemia global, os conteúdos duvidosos compartilhados na internet se multiplicam nas redes sociais e no WhatsApp.

Abaixo, um manual com dicas práticas para ajudar os leitores a identificar se uma mensagem é verdadeira ou falsa:

Desconfie de textos alarmistas

Manchetes e textos alarmistas podem até despertar a sua curiosidade, mas o objetivo costuma ser apenas conseguir cliques. Aqui entra o bom senso: se uma mensagem parecer, à primeira vista, “inacreditável”, talvez seja justamente porque ela não existe. Em geral, quem tenta enganar o público escolhe exagerar ou inventar eventos absurdos para mexer com a emoção do leitor. Durante uma pandemia e com boa parte da população em casa, esses apelos ficam ainda mais fortes.

Tome cuidado com as imagens

Imagens podem ser facilmente manipuladas digitalmente ou retiradas de contexto para enganar uma pessoa. O ideal é sempre buscar a versão original de uma foto, conferir onde ela foi publicada e pesquisar as circunstâncias em que ela foi feita. Uma maneira de fazer isso é através da busca reversa. Assim, é possível descobrir quantas vezes uma imagem já foi reproduzida na internet anteriormente, conferir se ela é antiga ou está sendo usada fora do contexto e também se foi feita em uma localidade diferente daquela descrita na mensagem que a acompanha.

Para saber se isso ocorreu com alguma foto, basta clicar sobre a imagem com o botão direito do mouse e escolher a opção “procurar imagem no Google”. Caso a imagem a ser pesquisada não esteja publicada diretamente na internet, mas tenha sido recebida no WhatsApp, por exemplo, ainda assim é possível fazer a busca. Para isso, salve a foto no seu dispositivo e depois acesse a página de busca “Google Imagens” no navegador do seu celular. Logo depois, mude a visualização da página para “versão desktop”. Ao lado do campo de pesquisa, há o ícone de uma câmera. Ao clicar nele, você tem a opção “enviar uma imagem”, na qual é possível carregar o arquivo a ser checado.

Vídeos e áudios podem ser enganosos

Desconfie de vídeos que mostram cenas incomuns ou tenham legendas alarmistas. Áudios também podem ser facilmente retirados de contexto e são difíceis de identificar o verdadeiro autor. Foi o que aconteceu, por exemplo, com um áudio que circulou no WhatsApp com a informação de que havia centenas de pacientes diagnosticados com o novo coronavírus no Hospital Albert Einstein e milhares no Hospital Sírio-Libanês, ambos em São Paulo. A autora do áudio não se identificava na gravação. A informação, atribuída a uma empresa que presta serviço para unidades de saúde, era fake.

No caso dos vídeos, também é possível usar ferramentas que fazem buscas reversas na internet em busca do original. Quando o vídeo está publicado no Facebook, descubra o endereço clicando com o botão direito do mouse sobre o vídeo e na opção mostrar a URL do vídeo. Quando o vídeo está no WhatsApp, baixe uma versão no computador. O passo seguinte é submeter o vídeo a uma ferramenta de análise de imagens. É possível fazer isso colando a URL do vídeo na caixa de busca ou “subir” o vídeo salvo no computador diretamente na ferramenta.

Consulte as fontes

Atribuir um número ou uma informação a um órgão oficial ou a uma organização privada é fácil, mesmo seja que seja falso. Por isso, é necessário sempre checar as fontes. Muitos órgãos públicos apresentam dados em seus sites, o que facilita a pesquisa. Também é possível fazer uma busca online pelo nome de uma pessoa a quem se atribuiu uma informação. Assim, é possível comprovar se ela efetivamente existe, se trabalha na empresa envolvida, entre outras informações.

Confira a publicação em um veículo profissional de imprensa

Quando uma informação é verdadeira e relevante, ela provavelmente foi publicada por algum veículo profissional de imprensa. Procure saber se já existe alguma reportagem sobre o assunto e confira a apuração: o jornalismo tem o compromisso de ouvir e incluir o outro lado da história. Em meio à pandemia do novo coronavírus, por exemplo, foi muito disseminado que Cuba havia enviado uma vacina contra a Covid-19 para a China, que já havia curado 1,5 mil pessoas. Até o momento, porém, veículos de imprensa por todo o mundo já reiteraram inúmeras vezes as afirmações de especialistas de que ainda não há cura para a doença.

Verifique antes de compartilhar

Se você receber alguma mensagem e tiver dúvidas se é verdadeira ou falsa, não compartilhe. Repasse apenas informações que você tem certeza que sejam verdadeiras. Você é responsável pelo que compartilha. “Mande esse texto para todos os seus contatos” ou “Faça essa mensagem chegar ao maior número de pessoas” são frases comuns em textos que contêm conteúdos falsos.

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