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Colunistas Saiba como nosso dinheiro vai pagar as campanhas eleitorais

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TSE definiu regras do fundo para financiar candidatos. (Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Depois que a minirreforma eleitoral aprovada pelo Congresso criou um fundo com recursos do orçamento da União para financiar as campanhas eleitorais, todos nós, contribuintes, somos parceiros dos partidos: vamos ajudar a pagar. As regras foram definidas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O PMDB e o PT ficam com a parte do Leão e os dez maiores partidos ficarão com 73,5% do valor do fundo.

É R$ 1,26 bilhão, concentrado nessas legendas. Também os partidos nanicos ou recém-criados, muitos deles siglas de aluguel, contam com quase R$ 1 milhão em recursos, mesmo sem terem sequer disputado a última eleição para deputado federal e senador. É o caso do Novo e do Partido da Mulher Brasileira, que receberão, cada um, R$ 980 mil, apenas do Fundo, sem contar recursos do Fundo Partidário e de doações. Também o PCO e PCB, que não possuem nenhum deputado eleito, receberão juntos cerca de R$ 2,5 milhões.

Apesar da crise, 11 candidatos

A crise financeira do Rio Grande do Sul não inibe o surgimento de candidatos a governar o Estado. Incluindo o atual governador José Ivo Sartori, já são 11 nomes cogitados para a eleição ao Palácio Piratini neste ano.

Quem viver, verá

O governo de José Ivo Sartori teve uma relação bem melhor que a esperada com o presidente da Assembléia Legislativa Edegar Pretto, do PT. Surpreendentemente, poderá ter algumas decepções com o sucessor, Marlon Santos, do PDT. Embora já veterano na política, Marlon age como um outsider, independente inclusive do seu partido.

Descolando da impopularidade

O ex-prefeito de Pelotas e pré-candidato ao Palácio Piratini, Eduardo Leite, já descolou sua imagem do prefeito de Porto Alegre, Marchezan Júnior, para evitar um contágio com o atual momento de impopularidade do correligionário. Mas, dependendo da evolução da polêmica da licitação do lixo em Pelotas, no valor de R$ 51 milhões, a gestão local poderá também entrar na lista dos descolados da pré-campanha de Dudu Leite.

Fraport no Salgado Filho

A Fraport, empresa que já administra o maior aeroporto da Europa, em Frankfurt, assumiu a gestão do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre. Uma série de mudanças deve ocorrer no layout do aeroporto. Uma delas, a mudança do atual local onde está instalada a Delegacia de Polícia de atendimento aos turistas.

Sobre a reforma da Previdência

Um oportuno esclarecimento ontem, no editorial do Estadão: “A dificuldade do governo para obter os 308 votos na Câmara dos Deputados necessários à aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 287/2016, que trata da reforma da Previdência, deve-se, em grande medida, a uma campanha de falsidades astutamente engendrada por uma casta de privilegiados que, embora represente uma pequeníssima parcela da população, têm grande poder de mobilização e influência sobre o Congresso Nacional. Trata-se da elite do funcionalismo público. Os argumentos falaciosos de que essa elite de servidores públicos lança mão para fazer valer os seus interesses de classe – muito distantes do interesse nacional – têm forte apelo junto à opinião pública, muito mais pela apreensão generalizada (e infundada) que causam do que pela honestidade da mensagem”.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/saiba-como-nosso-dinheiro-vai-pagar-as-campanhas-eleitorais/ Saiba como nosso dinheiro vai pagar as campanhas eleitorais 2018-01-03
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