Quinta-feira, 24 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 10 de dezembro de 2022
Dar um tempo das redes sociais ou mesmo deixar de usar sem a pretensão de voltar, pode ser ideal para alguns usuários. Caso você deixe de acessar a sua conta do Facebook, é interessante saber o que acontece com seu perfil na rede e as implicações disso em outros sites.
Apenas deixar de usar o Facebook, sem excluir sua conta ou desativar o perfil temporariamente, não impede que outras pessoas encontrem seu perfil ou marquem em publicações.
O que acontece com o perfil do Facebook se não usar mais
A rede social não exclui a conta por falta de uso, no entanto, essa ausência causa queda de alcance com o tempo. Isso é especialmente prejudicial a contas comerciais e informativas.
Em muitos locais é possível fazer login de forma prática utilizando para isso a sua conta da rede social. Oficialmente chamado de Login do Facebook, esse recurso facilita o uso de outros sites e plataformas via celular, Smart TVs ou computador. Caso você não exclua a sua conta do Facebook, pode seguir usando os dados do perfil para acessar tais sites.
Se você optar pelo encerramento da conta, será preciso recuperar os dados de login de forma manual, entrando em contato com o suporte de cada site.
O que pode causar a desativação da conta?
Por questões de segurança, o Facebook pode desativar a conta de qualquer usuário. Os motivos que levam à desativação da conta são: Publicar conteúdo que infringem os termos de uso da rede social; Usar nome falso; Fingir ser outra pessoa; Mau comportamento que infrinjam os termos de uso ou que viole os padrões da comunidade; Qualquer forma de assédio ou preconceito; Publicidade, promoção ou outras condutas não permitidas.
Se você acredita que a desativação tenha sido injusta, é possível entrar em contato com a plataforma e ativar novamente sua conta do Facebook.
Roubo de dados
Houve registros em 71 países a respeito do vírus de celular que pode roubar os dados do Facebook. Dentre todas as localidades afetadas, o país que teve mais casos foi o Vietnã.
Os dados são da empresa de cibersegurança Zimperium, responsável pela descoberta da ameaça. Conforme o que se sabe, a atividade está registrada desde 2018.
Ao todo, a empresa identificou cerca de 300 mil celulares infectados com o vírus. No entanto, antes de mais nada, vale a pena ressaltar que os celulares com sistema operacional Android foram os afetados.
O que ocorreu?
Ainda segundo a empresa Zimperium, o vírus foi espalhado por meio de aplicativos que já estiveram na Google Play Store. Apesar de já terem sido removidos da loja oficial de aplicativos para Android, o vírus ainda circula em aplicativos de terceiros. O nome dado aos aplicativos que continham o vírus foi “Schoolyard Bullies”, conforme a empresa.
O nome veio porque como a maioria dos aplicativos eram mais educacionais, inicialmente eles aparentavam ser inofensivos. Mas, depois, se mostravam como um “valentão da escola”.
De modo geral, o celular era infectado da seguinte forma: o dono do aparelho baixada o aplicativo, normalmente na área da educação ou com propósitos neste segmento, em seguida era redirecionado para uma página, para fazer login via Facebook.
O que acontecia, nesses casos, era que a página direcionada era falsa. Assim, logo que o usuário inserisse os seus dados e fizesse o login, o sistema roubava esses dados automaticamente.
Isso porque o sistema conseguia copiar a senha e o login, por conta de um JavaScript malicioso, que seria capaz de detectar e extrair as entradas do proprietário.
Portanto, o código estava programado para roubar os dados que fossem inseridos nos espaços próprios para a senha e o e-mail da página de login falsa.
Roubo de credenciais
Dessa maneira, um dos principais objetivos era, então, roubar as credenciais das pessoas que fizessem o login via Facebook na página falsa. Logo, com isso, o vírus conseguia ter acesso à ID da conta do Facebook e também do aparelho, além de conseguir acessar também informações da API (Application Programming Interface) e RAM (Random Access Memory).
Até o momento, houve a identificação de quase 40 aplicativos que estavam contaminados com esse vírus. A empresa Zimperium alerta que como há dificuldade de identificar todos os aparelhos que foram contaminados, a probabilidade é de que haja bem mais do que 300 mil celulares. Por fim, os responsáveis pelo lançamento dos aplicativos contaminados ainda não foram identificados.