Quarta-feira, 02 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 31 de março de 2025
Desde que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) demitiu Dorival Júnior, na sexta-feira (28), muitos nomes têm sido especulados para a difícil missão de assumir a Seleção Brasileira a pouco mais de um ano da Copa do Mundo. As opções vão de esperar até julho por Carlo Ancelotti, do Real Madrid, ou Jorge Jesus, do Al-Hilal, a dar uma chance para treinadores brasileiros de gerações mais recentes, caso de Filipe Luís, do Flamengo, Rogério Ceni, do Bahia, e Roger Machado, do Internacional.
Até agora, o único que não chegou a comentar sobre as especulações foi Jorge Jesus. No mesmo dia em que Dorival Júnior foi demitido, Ancelotti teve de responder sobre o assunto durante coletiva de imprensa
“Tenho muito carinho pela torcida brasileira e seus jogadores, mas tenho contrato com o Real Madrid. O contrato é claro. Não houve nenhum contato entre a Federação (CBF) e eu nos últimos dias. O meu foco está no Real Madrid”, afirmou o comandante.
Fora da lista dos favoritos, mas ventilado entre os nomes considerados, Roger Machado enfrentou o Flamengo de Filipe Luís no sábado, em partida que terminou empatada por 1 a 1, no Maracanã. Depois da partida, ambos os treinadores foram questionados sobre a chance de assumir a seleção. O técnico do Inter não falou sobre si e preferiu elaborar a defesa de que o comandante da seleção tem de ser brasileiro.
“Eu gostaria de ver brasileiro, mas não sou contra (estrangeiros). Quem fala (de estrangeiro) é o ambiente externo. Em 2014, depois do 7 a 1, eu estava acomodado na minha função de auxiliar. Quando a gente perdeu, o ambiente era que os treinadores mais velhos não serviam, que tinha de renovar”, disse.
“Os mais antigos não serviam, vieram os mais novos. Os mais novos não serviam, vieram os estrangeiros. Como treinador, pauto para fortalecer a minha categoria. Com atualização, informação, conhecimento, isso não nos falta. Não devemos nada para treinadores de outro países”, concluiu.
Filipe Luís, em alta pelo desempenho com o Flamengo, time no qual vive a primeira experiência como treinador, é um nome que desperta animação e sobre o qual repousa a expectativa do surgimento de algo como um Lionel Scaloni brasileiro. Também ex-jogador, campeão mundial assumiu a Argentina no início da carreira como técnico.
“Minha semana foi o Inter”, despistou o flamenguista na coletiva de imprensa após o confronto com o Inter. “Totalmente estudando, analisando e treinando. Vocês me conhecem, tenho contrato com o Flamengo. A única coisa que penso é na Libertadores, no (Deportivo) Táchira.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.