Sexta-feira, 25 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 19 de setembro de 2015
O que Deus uniu o homem continua não separando. Mas uma medida redigida pelo papa Francisco facilitará a vida dos que pretendem anular o casamento. A partir de 8 de dezembro, o processo dentro da Igreja deverá durar até 45 dias e vai sair bem mais barato, para alívio dos que pretendem romper o matrimônio. Até então, o processo se arrastava por anos, exigia o pagamento de altas taxas e até a contratação de um advogado.
O Código de Direito Canônico estabelece 12 impedimentos para casamentos. Confira quais são eles e outros motivos que justificam a nulidade.
Impedimentos.
– Idade inferior a 16 anos para o homem e 14 para a mulher;
– Impotência sexual;
– Bigamia;
– Marido ou mulher servir a outra religião;
– Diáconos após o ordenamento, padres ou bispos;
– Pessoas com profissão religiosa;
– Casamento forçado (rapto);
– Autor de crime passional;
– Noivos com laços sanguíneos entre si;
– Viúvo com parentesco por afinidade (sogra ou enteada);
– Parentesco por afinidade com quem já foi amasiado;
– Parentesco legal (adotado e adotante);
Outros motivos.
– Problemas psicológicos;
– Falta de conhecimento sobre a essência do casamento;
– Falsa identidade;
– Simulação de consentimento;
– Casar sob pressão ou medo;
– Negar intenção de filhos ou de manter o casamento até a morte.
Outras revoluções.
– Em julho de 2013, em sua viagem ao Brasil, o papa Francisco disse que não iria julgar gays. “Se uma pessoa é gay e procura o Senhor de boa vontade, quem sou eu para a julgar”, disse na ocasião.
– Em janeiro de 2014, abriu as portas para as mães solteiras ao realizar o batizado da filha de uma mulher abandonada pelo parceiro. “Essa mulher teve a coragem de continuar a gravidez. E o que encontra? Uma porta fechada?”, perguntou;
– Em junho de 2015, afirmou que as pessoas de segunda união poderiam passar a receber a comunhão, ser padrinhos de batismo e fazer leituras na missa;
– Em agosto de 2015, Francisco decidiu dar permissão a todos os padres para perdoarem formalmente as mulheres que tiveram abortos e buscarem perdão durante o Ano Santo da Igreja Católica, que vai de dezembro de 2015 a novembro de 2016. (AD)