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Política Saiba por que Michelle não quis que Jair Bolsonaro fosse operado em São Paulo

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"A dona Michelle quis que um amigo dela fizesse a cirurgia", diz médico que operou Bolsonaro anteriormente. (Foto: Reprodução)

Muita gente estranhou o fato de Jair Bolsonaro ter sido levado de Natal (RN) para Brasília (DF) para ser operado, já que, desde a facada que ele tomou, em setembro de 2018, todo o tratamento – incluindo as cinco cirurgias a que ele já se submeteu – vinha sendo feito em São Paulo (SP) pelo cirurgião Antonio Luiz de Macedo.

De acordo com aliados do ex-presidente, a decisão foi de Michelle Bolsonaro, que a justificou por duas razões.

Uma delas foi o fato de Macedo ter sido o cirurgião que operou a deputada Amália Barros (PL-MT), amiga de Michelle que morreu em maio do ano passado.

Amália tinha um nódulo benigno no pâncreas, mas sofreu um sangramento no fígado durante a primeira cirurgia. Depois disso, ela ainda foi submetida a mais três operações para tentar controlar a intercorrência, que ocorre em menos de 1% dos pacientes com quadro semelhante. Mas faleceu durante a última operação.

“Não é nada pessoal contra o doutor Macedo, mas ela resolveu fazer uma tentativa com outro médico”, alegou um interlocutor da primeira-dama, citando ainda o fato de que Bolsonaro já fez com o próprio Macedo cinco cirurgias para tentar conter os efeitos colaterais da facada.

A escolha pela equipe do cirurgião Cláudio Birolini também teria sido motivada pelo fato de o médico ser próximo da ex-primeira-dama. A informação foi dada à CNN Brasil nessa segunda (14) pelo cirurgião-geral Antônio Luiz Macedo, que acompanha Bolsonaro desde 2018.

“A dona Michelle quis que um amigo dela fizesse a cirurgia. Eu poderia operar, como fiz nas cirurgias anteriores, mas é o direito dela”, disse Macedo, que passou a monitorar a saúde do ex-presidente após a facada recebida pelo então candidato ao Planalto.

“Deixei o caso, agora tem outro médico e eu respeito. Só opino se for chamado novamente”, completou Macedo, que chegou a acompanhar Bolsonaro a distância entre sexta (11) e sábado (12), durante o atendimento em Natal, no Rio Grande do Norte, mas acabou preterido durante a transferência do ex-presidente para o Distrito Federal.

A sexta cirurgia, que ocorreu no último domingo (13) e durou doze horas, foi realizada em Brasília sob o comando do médico Claudio Birolini. “A ideia é que essa seja a cirurgia definitiva”, diz um aliado, que pediu para falar sob reserva.

Ainda assim, os médicos anteciparam à família que a recuperação será lenta e Bolsonaro deverá ficar pelo menos quatro semanas no hospital.

O ex-presidente passou mal na última sexta durante um evento no Rio Grande do Norte, após sentir os efeitos da retenção intestinal, e foi transferido no dia seguinte para a capital federal. (Com informações do jornal O Globo)

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