O Dia das Mães, comemorado neste domingo, marca uma série de homenagens às mulheres que mais merecem: aquelas que abdicam de muitas coisas para amar da forma mais completa e dar o melhor de si sem esperar nada em troca. Celebrado mundialmente no segundo domingo de maio, o dia é propício para demonstrar gratidão e carinho a essas pessoas especiais.
A história da data se iniciou na Idade Antiga. Há relatos de rituais e festivais em torno de figuras mitológicas maternas e de fenômenos como a fertilidade. Na Idade Média, havia também muitas referências a respeito da figura da mãe, sobretudo o simbolismo judaico-cristão com as figuras de Eva e Maria.
Mas foi apenas no início do século 20 que as mães passaram a ter um dia oficial para serem homenageadas. A escolha da data remete à história da americana Anna Jarvis, que perdeu sua mãe, Ann Marie Jarvis, em maio de 1905, na Virgínia Ocidental (EUA). Diante do sofrimento e da dor que sentiu, organizou um dia especial para homenagear todas as mães e para ensinar as crianças a importância da figura materna. A repercussão do tema chamou a atenção de líderes locais. Ela conseguiu oficializar primeiro o feriado no seu Estado e, em 1914, o feriado se tornou nacional.
No Brasil, a data foi comemorada pela primeira vez em 1918, na Associação Cristã de Moços de Porto Alegre. Em outros lugares, também ocorreram comemorações, geralmente associadas a instituições religiosas. Somente em 1932, o Dia das Mães foi oficializado pelo presidente Getúlio Vargas. A iniciativa fazia parte da estratégia de valorizar a importância das mulheres na sociedade, que, naquele ano, conquistaram o direito de votar.
Ser mãe é apenas uma das características da mulher do século 21. (Foto: AFP)
Mãe no século 21.
Ser mãe – além de esposa, profissional de sucesso, dona de casa, estudante – é apenas uma das características da mulher do século 21, que consegue conciliar tudo isso.
Ser mãe hoje é uma escolha e um grande desafio. Isso mostra a força feminina, capaz de se dividir em tantas facetas e ainda ter amor de sobra para cuidar dos filhos. (Alice Klein)