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Política Saiba por que o gaúcho Hamilton Mourão, autor do projeto da anistia no Senado, não vai aos atos de Bolsonaro

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"Não é do meu feitio participar de atos públicos", disse Mourão. (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Autor do projeto de anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro no Senado, o general da reserva Hamilton Mourão (Republicanos-RS) não irá ao ato em São Paulo organizado por Jair Bolsonaro (PL). Ele também não compareceu à manifestação do Rio, no mês passado. Questionado sobre o motivo da ausência, respondeu:

“Não é do meu feitio participar de atos públicos. Por outro lado, julgo que os principais expoentes da oposição estarão presentes e me sinto representado. Além disso, considero que minha luta principal é dentro do Senado, fazendo trabalho de convencimento junto aos colegas que estão na dúvida sobre o tema”, disse o senador à coluna de Bela Megale, no jornal O Globo.

Organizadores do evento não sabem informar se Jair Bolsonaro chegou a convidar seu antigo vice, mas afirmam que a maioria dos parlamentares costuma entrar em contato para pedir as pulseiras para poder subir nos carros de som dos atos. Mourão, porém, nunca fez esse movimento.

No manifestação realizada em Copacabana em março, o deputado Rodrigo Valadares (União-SE), relator do projeto de anistia na Câmara dos Deputados, ficou no mesmo trio elétrico de Bolsonaro. A maioria dos deputados estava em um segundo carro de som.

A relação entre Bolsonaro, quando era presidente, e Mourão, como seu vice, sempre foi complexa e, em alguns momentos, conflituosa. O capitão reformado mostrava incômodo e até ciúmes do vice, em certas ocasiões.

Críticas

Mourão fez críticas ao pastor Silas Malafaia por causa do seu discurso no ato em defesa da anistia no domingo (6), na Avenida Paulista. O senador saiu em defesa dos militares criticados por Malafaia e chamou o pastor de “falastrão”, sem citar seu nome.

“Ao se aproveitar de um ato em defesa da necessária anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro para ofender os integrantes do Alto Comando do Exército, o falastrão que assim o fez demonstrou toda sua total falta de escrúpulos e seu desconhecimento do que seja Honra, Dever e Pátria; a tríade que guia os integrantes do Exército de Caxias”, escreveu Mourão na rede X (antigo Twitter).

Organizador do ato em São Paulo em torno do ex-presidente Jair Bolsonaro, Malafaia chamou generais do Alto Comando de “cambada de frouxos e covardes”.

“Cadê esses generais de quatro estrelas, do Alto Comando do Exército? Cambada de frouxos, cambada de covardes, cambada de omissos. Vocês não honram a farda que vestem. Não é para dar golpe, não, é para marcar posição”, disse o pastor.

O discurso de Malafaia foi um dos mais exaltados do ato. Na sua fala, ele fez críticas à delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid e defendeu o ex-ministro da Defesa, o general da reserva Walter Braga Netto, que está preso desde dezembro. Foi neste contexto que Malafaia abriu artilharia contra as Forças Armadas. (Com informações do jornal O Globo)

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