Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 4 de outubro de 2024
A doença hepática gordurosa não alcoólica, também conhecida como MASLD, afeta 4 em cada 10 pessoas em todo o mundo e é a principal causa de transplantes de fígado.
Um dos maiores desafios desta condição é a sua detecção, uma vez que o diagnóstico muitas vezes chega tarde demais. Por isso é fundamental seguir algumas recomendações e ficar atento aos seus possíveis sintomas.
Aumento da obesidade
Segundo a Clínica Mayo, nos Estados Unidos, esta doença está se tornando mais comum, principalmente nos países ocidentais e do Oriente Médio, devido ao aumento da obesidade na população. No entanto, ainda não se sabe exatamente o motivo pelo qual a gordura se acumula em certos fígados e não em outros.
Além disso, os especialistas não conseguem compreender completamente porque é que alguns casos de esteatose hepática progridem para esteato-hepatite não alcoólica, embora tenham encontrado algumas explicações possíveis para esta progressão.
As possíveis razões por trás do desenvolvimento da doença hepática gordurosa não alcoólica incluem: dieta inadequada, consumo frequente de alimentos ultraprocessados, falta de atividade física e, em alguns casos, consumo de álcool.
Também tem sido associada a fatores genéticos, resistência à insulina e níveis elevados de triglicerídeos ou glicose no sangue, o que agrava a situação e a torna um problema de saúde preocupante.
Sintomas
Embora a doença hepática gordurosa não alcoólica geralmente não apresente sintomas visíveis, quando aparecem, os mais comuns incluem fadiga, mal-estar geral e dor ou desconforto na parte superior direita do abdômen.
Também podem ocorrer sintomas como falta de ar, inchaço abdominal e nas pernas, indicando a necessidade de atendimento médico imediato.
Os fatores de risco mais comuns para o desenvolvimento de doença hepática gordurosa não alcoólica afetam principalmente certos grupos de pessoas. Entre eles estão aqueles com mais de 50 anos, que devem ter atenção especial a essa condição. Além disso, pessoas com obesidade e pessoas que sofrem de diabetes ou pressão alta também correm maior risco.
Os fatores genéticos desempenham um papel importante na predisposição para esta doença, o que significa que alguns indivíduos, devido à sua herança familiar, podem ter maior probabilidade de a desenvolver, mesmo que não tenham outros fatores de risco comuns. As informações são do jornal El Tiempo.