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Saiba quem é Fausto de Andrade Ribeiro, o novo presidente do Banco do Brasil

Ribeiro é servidor do banco desde 1988. (Foto: Banco do Brasil/Divulgação)

Fausto de Andrade Ribeiro será o terceiro nome a ocupar a presidência do Banco do Brasil no governo Jair Bolsonaro. Ele vai substituir André Brandão, que apresentou a sua renúncia na semana passada. Brandão estava no cargo desde setembro de 2020.

Ribeiro é servidor do Banco do Brasil desde 1988. É formado em Direito e Administração de Empresas, tem especialização em finanças internacionais e pós-graduação em Economia.

Desde setembro de 2020, Ribeiro ocupava o cargo de diretor presidente da BB Consórcios, subsidiária do Banco do Brasil. Antes, ele estava na função de gerente executivo da Diretoria de Contadoria.

No BB, o executivo também foi gerente de canais e coordenou a unidade espanhola do banco.

O presidente Jair Bolsonaro buscou para a vaga de Brandão alguém com perfil parecido com o do presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Ou seja, alguém que valorize o papel social do banco.

Agora, o nome de Ribeiro será encaminhado ao Comitê de Pessoas, Remuneração e Elegibilidade do BB. O estatuto social do banco estabelece que o presidente do BB é nomeado pelo presidente da República.

Vacina e distanciamento

Centenas de economistas, entre eles ex-ministros da Fazenda e ex-presidentes do Banco Central, como Armínio Fraga, Pedro Malan, Ilan Goldfajn e Afonso Celso Pastore, assinam uma carta de alerta sobre o agravamento da pandemia no Brasil e cobram vacinação e distanciamento social como medidas de combate à covid-19.

A informação sobre a carta foi publicada pelo colunista do jornal O Globo Merval Pereira. O documento será entregue a representantes dos Três Poderes.

O documento “O País exige respeito; a vida necessita da ciência e do bom governo – carta aberta à sociedade referente a medidas de combate à pandemia” lembra que o Brasil é, hoje, o epicentro mundial da covid-19 e reforça a necessidade de que as políticas públicas se baseiem em evidências cientificas.

“Estamos no limiar de uma fase explosiva da pandemia e é fundamental que a partir de agora as políticas públicas sejam alicerçadas em dados, informações confiáveis e evidência científica. Não há mais tempo para perder em debates estéreis e notícias falsas”, afirmam.

A carta cita dados econômicos como a contração do Produto Interno Bruto (PIB) de 2020 e a elevada taxa de desemprego e afirma que a situação só será superada com o controle da doença. “Esta recessão, assim como suas consequências sociais nefastas, foi causada pela pandemia e não será superada enquanto a pandemia não for controlada por uma atuação competente do governo federal”.

Os economistas que assinam a carta afirmam que a saída da crise requer vacinação em massa e que infelizmente o Brasil está atrasado. O documento também cobra o reforço urgente de medias de distanciamento social enquanto se busca aumentar o número de doses de vacina disponíveis e pedem o incentivo ao uso de máscaras.

Nas últimas semanas membros da equipe econômica, chefiada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, vêm defendendo a vacinação em massa como saída para a retomada da economia.

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