Domingo, 05 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de janeiro de 2025
Jason de Souza Junior, chef de cozinha que ganhou notoriedade por sua participação na 9ª temporada do programa “Masterchef Brasil”, da Band, foi preso na última terça-feira (31) em Florianópolis, Santa Catarina, acusado de um estupro contra uma criança de 12 anos. A informação foi divulgada pela coluna da jornalista Fábia Oliveira, do site Metrópoles.
Segundo o delegado responsável pela investigação, o chef teria abordado uma criança em frente à sua casa e a ameaçou de morte com uma arma caso ela não entrasse em seu veículo.
A vítima foi levada para uma área próxima à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde, conforme a denúncia, o crime teria sido cometido. Após o ocorrido, a jovem foi deixada nas proximidades de sua residência.
“Depois que a vítima sofreu o crime, ele a ‘devolveu’ bem próximo à residência dela”, disse o delegado do caso, Cleber Serrano. Após a menina relatar o ocorrido, a família registrou boletim de ocorrência e a Polícia Civil identificou a placa do carro. O veículo estaria registrado em nome de Jason.
Antes de entrar para o reality show, Jason trabalhava como guitarrista de uma banda gospel e cozinhava de forma amadora.
A Polícia Militar de Santa Catarina identificou Jason e o veículo através das queixas da vítima. Uma perícia foi realizada e teria confirmado os relatos da menina.
Defesa
A defesa de Jason de Souza Junior informou que ele nega as acusações de estupro. Em nota, o advogado Marcos Paulo Poeta dos Santos afirma que Jason está colaborando com as autoridades, e que ele e a garota teriam se conhecido por meio de um aplicativo em que ela teria indicado uma idade diferente.
“Jason conheceu a suposta vítima por meio de um aplicativo de namoro, onde ela informava em seu perfil uma idade superior à que realmente tinha”, diz o comunicado.
“Até o momento, a suposta vítima não foi formalmente ouvida, e a denúncia foi baseada apenas no relato de sua mãe. A defesa está pedindo ao juízo diligências complementares, incluindo a análise das interações anteriores entre as partes, que podem trazer uma nova perspectiva ao caso”, acrescenta o advogado.
Por fim, a defesa reforça a presunção de inocência e pede que seja aguardado o desenrolar das investigações, sem conclusões precipitadas.