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Saiba quem são os dois gaúchos que estão na lista dos 31 bilionários brasileiros

Grendene (E) tem fortuna estimada em 1,6 bilhão de dólares, e Parisotto (D) em 1,1 bilhão de dólares. (Crédito: Reprodução)

O número de brasileiros entre as pessoas mais ricas do mundo em 2016 caiu. Conforme o ranking divulgado anualmente pela revista americana Forbes, apenas 31 brasileiros (ante os 54 de 2015) contemplaram a lista neste ano – e, dentre eles, dois são gaúchos. Conheça um pouco mais sobre esses empresários nascidos aqui no Estado.

Alexandre Grendene Bartelle.

Nascido na cidade de Farroupilha, Alexandre Grendene se formou em Ciências Jurídicas e Sociais, bacharelado em Direito, na Universidade de Caxias do Sul.

Criador da Grendene, uma das maiores fábricas de calçados do Brasil, em parceria com o irmão gêmeo Pedro, o empresário tem diversificado seus negócios ao longo dos últimos anos. Além da fabricante de produtos famosos como Melissa, Rider e Ipanema, Alexandre também é dono da indústria de móveis Unicasa (Dell Anno), da Agropecuária Jacarezinho e tem uma participação no Conrad, cassino-resort de Punta del Este (Uruguai).

Em sociedade com a Votorantim, ele ingressou no mercado siderúrgico com a Sitrel, em Três Lagoas (MS), e, em 2015, abriu em São Paulo a primeira loja mundial da TOG, uma marca de móveis de design que criou em parceria com o renomado designer francês Philippe Starck.

O bilionário deixou a presidência da Grendene em 2013, mas continua no conselho da empresa. Ele também tem uma participação na calçadista Beira Rio. Sua fortuna é estimada em 1,6 bilhão de dólares, conforme levantamento feito pela Forbes.

Lírio Parisotto.

De Nova Bassano, no interior do Rio Grande do Sul, Lírio Parisotto abandonou a vida como agricultor aos 13 anos de idade. Ele se formou em Medicina pela Universidade de Caxias do Sul antes de descobrir que seu caminho era ser empreendedor.

É considerado o maior investidor individual no mercado acionário brasileiro. Seu primeiro empreendimento foi a Videolar, fabricante de mídias virgens (como memory cards), que gerou os recursos necessários para que ele multiplicasse seu capital através da Bolsa.

No seu currículo, Parisotto já acumulou funções de seminarista, gerente de recursos humanos, bancário, médico e comerciante. Hoje, sua atuação no mercado de ações lhe valeram uma fortuna de 1,1 bilhão de dólares, de acordo com a Forbes. Em seu portfólio, estão empresas no setor bancário, eletricidade, mineração e aço.

Além da Videolar, Parisotto é dono da petroquímica Innova, controlador da Usiminas, uma das maiores siderúrgicas do País, e tem participação no Banco do Brasil. Em um dos seus últimos investimentos, Parisotto comprou a RBS em Santa Catarina junto com o empresário e também bilionário Carlos Sanchez.

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