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Economia Salário médio de contratação com carteira assinada cai 5,6% em um ano no Brasil

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Em maio, o salário médio real de admissão foi de R$ 1.898

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Nova regra pode elevar salário mínimo a R$ 1.441 em 2024. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O salário médio de contratação em empregos com carteira assinada no Brasil voltou a cair em maio e acumula uma queda de 5,6% em um ano, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

Em maio, o salário médio real de admissão foi de R$ 1.898, contra R$ 1.916 em abril e R$ 2.010 em maio do ano passado, em valores corrigidos pela inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Nos cinco primeiros meses deste ano, apenas em abril o salário de admissão registrou aumento real.

De acordo com os dados do governo federal, foram criados 277 mil empregos com carteira assinada em maio deste ano. No acumulado em 2022, o Brasil registra 1,05 milhão de vagas formais abertas.

Os números do Caged mostram, porém, que os salários médios iniciais continuam encolhendo. Em outras palavras, a recuperação do mercado de trabalho e a queda do desemprego ainda não refletem em uma melhora da renda, que segue sendo corroída pela inflação e pelo elevado número de brasileiros em busca de uma ocupação.

Levantamento feito recentemente pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) mostrou que, entre as 140 profissões com maior volume de contratações, em apenas oito o salário de admissão conseguiu bater a inflação no último ano.

Entre os 21 principais grupamentos de atividades econômicas, os menores salários de contratação em maio deste ano foram observados em vagas em serviços domésticos, alojamento e alimentação e no comércio. Já as maiores remunerações iniciais foram pagas em ocupações em atividades financeiras, no setor de eletricidade e gás e em organismos internacionais.

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