Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 25 de agosto de 2023
A atriz norte-americana Sandra Bullock reconheceu com gratidão a manifestação de apoio após a morte de seu parceiro de longa data, Bryan Randall, devido a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).
O fotógrafo de 57 anos morreu no dia 5 de agosto após uma batalha de três anos contra a ELA. Em declaração exclusiva à revista People, a família do namorado da atriz se manifestou dizendo que “Bryan escolheu manter privada sua jornada com ELA, nós cuidamos dele e fizemos o nosso melhor para honrar seu pedido.”
Uma fonte disse à People que Bullock “viu a incrível manifestação de apoio à pesquisa de ELA desde a morte de Bryan”.
“Foi muito importante para ela. Quando ela e sua família fizeram a declaração inicial sobre o falecimento de Bryan, aqueles que estiveram nesta jornada dois dois, desde o início, foram reconhecidos”, diz a fonte.
“Ela está muito grata a todos aqueles que doaram e está feliz porque de algo tão doloroso surgiu algo tão positivo para os outros”, acrescenta a fonte.
Relacionamento
A atriz, de 59 anos, conheceu o ex-modelo, que depois se tornou fotógrafo, em janeiro de 2015, quando ele fotografou o aniversário de seu filho Louis, de 13 anos. O relacionamento se tornou público naquele mesmo ano, segundo a revista.
Em dezembro de 2021, durante uma aparição no podcast “Red Table Talk”, Bullock comentou sobre sua relação e afirmou que não precisava de um casamento para ser uma parceira e mãe dedicada.
Ano seguinte, porém, o casal chegou a dar um tempo após a atriz, que tinha pausado a carreira para se dedicar a família, se recusar a casar oficialmente, de acordo com a “US Magazine”. A revista ainda disse que os dois chegaram a morar separados durante o período.
Privacidade
Desde o início, Randall optou por manter sua condição longe dos holofotes. “Ele sempre quis que sua luta contra a ELA fosse privada, e nós respeitamos esse desejo”, disse a família, que agradeceu a dedicação dos profissionais de saúde no comunicado.
“Agradecemos profundamente aos médicos e enfermeiras que estiveram ao nosso lado, muitos deles abrindo mão de momentos com suas famílias para apoiar a nossa. Pedimos privacidade neste momento de luto e reflexão sobre a vida de Bryan”, assinado por “Sua Amada Família”.
Entenda a doença
Segundo o Ministério da Saúde, a ELA é uma doença que afeta o sistema nervoso de forma degenerativa e progressiva e acarreta em paralisia motora irreversível. Pacientes com a doença sofrem paralisia gradual e morte precoce como resultado da perda de capacidades cruciais, como falar, movimentar, engolir e até mesmo respirar.
O físico britânico Stephen Hawking, morto em 2018, foi um dos portadores mais conhecidos mundialmente da ELA.
Não há cura para a Esclerose Lateral Amiotrófica. Com o tempo, as pessoas com doença perdem progressivamente a capacidade funcional e de cuidar de si mesmas. A morte pode correr entre três e cinco anos após o diagnóstico. Cerca de 25% dos pacientes sobrevivem por mais de cinco anos depois do diagnóstico.