Quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
26°
Fair

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Colunistas Sangria no mar

Compartilhe esta notícia:

Apesar de 11 empresas habilitadas, só houve três ofertas. (Foto: Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Na esteira do reaquecimento do setor petroleiro, com a licitação de dezenas de campos do pré-sal, o governo foi generoso com as petroleiras estrangeiras. E, com a conivência da Câmara Federal, abrirá mão de arrecadar bilhões de reais em impostos nos próximos anos – calcula-se até R$ 1 trilhão até 2040.

Há dias, a Casa aprovou, sem alarde, a Medida Provisória 795, que desonera as gringas que prospectam no Brasil. A aprovação desmonta anos de fiscalização e combate à sangria dos cofres, alerta o presidente da Unafisco (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal), Kleber Cabral.

90×10

O presidente da Unafisco observa ainda que a MP 795 “coroa” o lobby da indústria petrolífera que pratica planejamento tributário abusivo conhecido como “90×10”.

Ou seja…

… 90% das receitas das petroleiras são enviadas ao exterior (para empresas off-shore ligadas à prestadora de serviço no Brasil) com alíquota zero de imposto de renda.

Lista

A MP as blindou de pagarem IPI, Imposto de importação (que fomentam o PIS/PASEP) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins-Importação).

E povo sofre

Não é de hoje que o Governo prestigia empresas estrangeiras. O COI, que é entidade privada, teve lucro recorde na História com desonerações nos Jogos de 2016 no Rio.

Trump ouviu

Presidente da Comissão de Relações Exteriores, a deputada federal Bruna Furlan ficou mal na fita com a Embaixada dos Estados Unidos, que tem uma atuante e atenta assessoria parlamentar. Na sessão de quarta-feira, Bruna atacou o presidente norte-americano Donald Trump, com frases como “Os Estados Unidos não merecem um presidente como esse” e “espero que o seu mandato dure pouco, ou que acabe antes”. Os trechos foram retirados do site da Câmara.

Entre tapas

O Itamaraty vive uma guerra velada, bem discreta e elegante, ao seu melhor estilo. Uma centena de diplomatas e embaixadores se digladia em suas classes pela promoção em 2018, cujas vagas não passam de 20. Curioso é que a turma bolivariana do Itamaraty é quem coordena a situação e avalia nomes.

Filas gigantes

Desde quarta-feira, os clientes do Banco do Brasil têm dificuldade para coisas simples como ver saldo ou pagar transações com cartões. Suspeita de que houve tentativa de hackeamento e o setor de tecnologia o “derrubou” para blindá-lo. A assessoria do BB não comentou.

Na moita

Apadrinhado de Aécio Neves, José Mariano Beltrame, ex-secretário de Segurança do Rio de Janeiro, tem tido destaque e cresce como consultor contratado da Vale.

Itamar redivivo

Vereadores de Juiz de Fora (MG) aprovaram o “Dia do Fusca”, em homenagem ao saudoso conterrâneo Itamar Franco, que na sua gestão como presidente da República (1992-1994) ajudou a Volks a retomar a fabricação do veículo.

Sem derrapagem

Maria Alice Nascimento, ex-diretora-geral da Polícia Rodoviária Federal que assumiu na Agência Nacional de Transportes Terrestres, deve ser promovida a superintendente. Ela conquistou os servidores com o estilo linha-dura em uma diretoria.

Conduções

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados marcou para próxima quarta audiência que discutirá abuso de autoridade e o que chama de “medidas coercitivas violadoras de direitos”. O requerimento é de Maria do Rosário (PT-RS), feito após a morte do reitor da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) por suicídio. Ele foi alvo de operação da PF (Polícia Federal). Rosário convidou o novo diretor da corporação, Fernando Segóvia.

Público-privada

Concomitante à articulação com deputados para aprovar as mudanças nas regras de aposentadoria na Câmara, o secretário da Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, defende abertamente a tese de que é necessário “tratar e desenvolver políticas públicas para a Previdência Complementar (privada)”.

Patrocinadores

Entre telefonemas e mensagens a deputados e ministros, Caetano comandou reunião do Conselho Nacional de Previdência Complementar na quarta-feira. O colegiado é formado por seis representantes de Patrocinadores e Instituidores de Planos das Entidades Fechadas.

Ativo

Hoje, entre ativos, aposentados e pensionistas, a previdência privada tem cobertura de mais de 3 milhões de pessoas com volume de recursos aplicados de R$ 800 bilhões.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Colunistas

Governo adia venda de ações do Banrisul,e futuro do décimo terceiro salário dos servidores fica ainda mais incerto
Vai ou não vai?
https://www.osul.com.br/sangria-no-mar/ Sangria no mar 2017-12-07
Deixe seu comentário
Pode te interessar