Os 220 anos da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre foram homenageados na tarde desta terça-feira (7), em sessão plenária da Assembleia Legislativa do RS. O reconhecimento foi proposto pelo deputado Luciano Silveira (MDB). Em seu pronunciamento, o parlamentar rememorou o período do surgimento da instituição, quando a população da capital era de menos de quatro mil habitantes.
Silveira também mencionou a evolução da instituição ao longo do tempo, os desafios existentes na área da saúde e a importância do atendimento prestado para os gaúchos. “Ao longo de sua existência, a Santa Casa foi sempre um abrigo seguro para menores abandonados, amparou os idosos, tratou a população pobre e foi a primeira instituição a aceitar escravos como pacientes”, destacou o deputado. Além disso, tratou de soldados feridos na Guerra do Paraguai e na Revolução Farroupilha, conforme ressaltou na tribuna.
A entidade foi fundada oficialmente em 19 de outubro de 1803, mas sua história começou antes, conforme rememorou Silveira. Além de atender a população, nas mais diversas necessidades, a Santa Casa também construiu um dos primeiros cemitérios da cidade, onde eram sepultados os membros da irmandade e os indigentes, como mencionado pelo parlamentar.
Participaram da cerimônia o provedor da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Alfredo Guilherme Englert, e os diretores da instituição, além dos ex-governadores do estado Pedro Simon, Jair Soares, Germano Rigotto e José Ivo Sartori.