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Acontece Santa Casa é pioneira no RS em utilizar suporte respiratório extracorpóreo em crianças, com sucesso

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Graças ao ECMO (Extracorporeal Membrane Oxygenation), o pequeno Davi sobreviveu após uma cirurgia cardíaca complexa e delicada, realizada em janeiro, que resultou na perda da função do seu pulmão e coração. (Fotos: divulgação)

Durante 10 dias, uma criança de apenas três anos foi submetida ao uso de oxigenação por membrana extracorpórea no Hospital da Criança Santo Antônio da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Graças ao ECMO (Extracorporeal Membrane Oxygenation), o pequeno Davi sobreviveu após uma cirurgia cardíaca complexa e delicada, realizada em janeiro, que resultou na perda da função do seu pulmão e coração. Ligado à máquina nos instantes seguintes, a circulação sanguínea para todos os órgãos do pequeno foi mantida, enquanto o organismo pôde se recuperar.

Este foi o sétimo caso do uso de ECMO em crianças na instituição, técnica médica empregada para fornecer suporte de oxigênio para pacientes com disfunção avançada de coração ou pulmões. É utilizada para se conseguir a depuração de dióxido de carbono e oxigenação do sangue de forma independente do pulmão nativo.

No Rio Grande do Sul, atualmente, somente o Hospital da Criança Santo Antônio possui os equipamentos e o treinamento adequado de equipe, com condições técnicas necessárias para submeter pequenos pacientes a esta terapêutica. No exterior, no entanto, esta prática vem crescendo. “Para um ECMO bem sucedido, principalmente em crianças, são necessários além dos equipamentos, uma equipe altamente treinada e cirurgião qualificado, realidade que existe no Hospital da Criança Santo Antônio, e que queremos expandir para cada vez mais crianças”, explica a médica coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital da Criança Santo Antônio, Dra. Claudia Ricachinevsky. “Queremos que o SUS passe a cobrir este método o quanto antes, para que esta realidade seja mais frequente e que possamos salvar cada vez mais vidas”, completa.

Quando em ECMO, o paciente fica internado em UTI, “conectado” a uma série de equipamentos próprios para este fim, responsáveis por circular o sangue por fora do corpo e garantir as trocas gasosas indispensáveis à manutenção da vida.

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