O estado de São Paulo teve a primeira morte por febre amarela em 2024. O óbito foi registrado no último dia 29 de março, em Águas de Lindóia, cidade localizada a cerca de três horas da capital paulista.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), a vítima é um homem, de 50 anos, morador da cidade e que se deslocava também pela região de Monte Sião, em Minas Gerais. A pasta informou que após a constatação do óbito intensificou as ações de vigilância em saúde e vacinação nas redondezas.
Nesta semana, o Brasil contabilizou uma alta na aplicação de 13 das 16 vacinas principais do calendário infantil do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em 2023, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Entre as vacinas, destacou-se a imunização contra a febre amarela.
De acordo com a SES-SP, a vacina contra a doença faz parte do calendário de imunização e está disponível em todos os postos de saúde do estado. Até a última segunda-feira (22), em todo o território estadual, a cobertura vacinal contra a Febre Amarela era de 68,47%.
A pasta informa que a infecção se dá por meio de mosquitos silvestres, que vivem em zona de mata e não habitam o ambiente urbano das cidades.
Além disso, aponta que o risco de contrair a doença aumenta em áreas de mata e zona rural que recebem turistas para acampamentos, trilhas e outras atividades.