Domingo, 29 de dezembro de 2024
Por Leandro Mazzini | 11 de agosto de 2021
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O Banco do Brasil não reduziu, e sim aumentou o valor do patrocínio direto à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Foram R$ 218 milhões de 2016 a 2021, e o contrato renovado em Julho deste ano – quando os times já protagonizavam em quadras o fiasco dos Jogos de Tóquio – passou para R$ 248 milhões para os próximos quatro anos. Embora o BB negue, houve tensão sim, de acordo com uma fonte envolvida nas tratativas. O presidente Jair Bolsonaro achou absurdo gastar esse valor de verba pública com o esporte, mas foi convencido a ceder. A Confederação e seus dirigentes já foram alvo da Polícia Federal por suspeita de desvio de verbas públicas.
Direito do cidadão
Na Olimpíada de Paris 2024, se o leitor se sentir insatisfeito com eventual ausência dos brasileiros no pódio, vale perguntar à CBV como investe R$ 248 milhões de dinheiro público (apenas de patrocínio do BB, sem contar outros patrocínios e rendas).
Cabô o amor
Ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub não é tão aliado mais do presidente Bolsonaro, a quem defendia com unhas e dentes no MEC contra ‘estes vagabundos’.
Ouviu ‘não’
Weintraub, ainda um diretor do Banco Mundial (prêmio de consolo), procura um partido para se filiar e disputar o Governo de São Paulo. Quer o voto bolsonarista, mas não o presidente no palanque. Tentou o PTC, mas levou um não.
Cadê?
O ex-ministro entrou no MEC quando se forjava no âmbito administrativo uma ‘Lava Jato’ das faculdades privadas que recebem bilhões do PROUNI e outros programas, uma auditoria que o antecessor Vélez Rodriguez ensaiou, mas enterrada pelo sucessor.
Cumpriu a promessa
O governador Romeu Zema (NOVO), de Minas Gerais, foi pessoalmente a uma agência bancária há dias, na capital BH, sacar metade do seu primeiro salário recebido. Ele prometeu não receber um centavo, desde a posse, até pagar em dia o funcionalismo, que sofre com atrasos há cinco anos. Agora, vai doar todo o salário a instituição beneficente.
Voltando
O ex-senador Magno Malta fez as pazes com o presidente Jair Bolsonaro. Voltaram a se falar e até se reunir pessoalmente. Malta será novamente candidato ao Senado.
Motivos
Malta rompeu com Bolsonaro na transição após a vitória do presidente em 2018. Ele sonhava ser ministro da Defesa ou embaixador de Israel. Recebeu duas perguntas do presidente eleito, motivo da discórdia: Tem quatro estrelas no ombro? Sabe falar inglês?
Na tanqueata
Amigos do artista iniciaram uma ‘vaquinha’ para comprar um trompete para Fabiano Leitão em Brasília, após uma suposta agressão de PMs, na qual perdeu o instrumento. Foi ele quem tocou o hino da Internacional Socialista numa manifestação em frente à Embaixada dos Estados Unidos há meses.
Aliás…
… A Marinha afirma que já havia avisado ao Palácio sobre esse desfile na Esplanada com boa antecedência. Foram autoridades da Câmara quem agendaram para ontem a votação da PEC do voto impresso. Coincidência ou não, fica o registro dos militares.
Esses merecem!
O plenário da ALERJ vota hoje o PL 374/2015, que determina que os prêmios da Loteria do Estado do Rio de Janeiro não reclamados pelos ganhadores sejam repassados ao Comitê Paralímpico Brasileiro – CPB.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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