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Saudades da Itália? Brasileiros poderão entrar sem quarentena no país a partir de 1° de março

A medida vale apenas para aqueles que comprovarem vacinação completa contra a covid-19. (Foto: Reprodução)

Quem está com saudade do Coliseu romano, dos canais de Veneza ou dos campos da Toscana, ou deseja ver tudo isso de perto pela primeira vez, já pode anotar na agenda. A partir de 1º de março, a Itália voltará a permitir a entrada de brasileiros sem necessidade de quarentena. A medida vale apenas para aqueles que comprovarem vacinação completa contra a covid-19.

A medida foi anunciada na última terça-feira (22) pelo ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza. Segundo ele, a partir da próxima semana, serão aplicadas aos turistas de todos os países do mundo as mesmas regras que valem para cidadãos da União Europeia. Ou seja, a comprovação de vacinação completa há pelo menos 14 dias com qualquer imunizante aprovado pela Agência Europeia de Medicamentes (EMA): Pfizer, AstraZeneca, Janssen e Moderna. O comprovante emitido no Brasil, através do aplicativo ConecteSUS (de preferência em inglês), será aceito pelas autoridades migratórias italianas.

O texto divulgado até o momento não deixa claro quais serão as exigências para quem recebeu doses de vacinas aprovadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mas não pelo órgão europeu, como a Coronavac. De acordo com a imprensa italiana, é possível que essas pessoas sejam aceitas no país, mas devam apresentar resultado negativo de teste para covid-19 ou um laudo que comprove uma recuperação recente, sem a necessidade de quarentena.

O período de isolamento obrigatório, de dez dias, é o grande empecilho para viagens de brasileiros atualmente para a Itália. Ao menos dos brasileiros que tenham estado em seu país de origem nos últimos 14 dias ou que não possuam passaporte da União Europeia. Para driblar essa restrição, uma solução era passar esses dez dias em outro país do continente, aberto para brasileiros, como França, Suíça ou Portugal. Também é necessário apresentar comprovante de vacinação e teste negativo para Covid, seja PCR (realizado 72 horas antes da viagem) ou antígeno (nas últimas 24 horas).

A decisão italiana seguiu a resolução da Comissão Europeia, anunciada algumas horas antes, no mesmo dia. Nela se sugeria a facilitação da entrada de turistas de todos os países de fora da União Europeia, com o fim de exigência de testes negativos ou quarentena para viajantes a lazer com a vacinação completa, sobretudo para os que receberam doses dos imunizantes aprovados pela EMA. De acordo com as novas medidas, os países podem continuar exigindo testes de quem tomou as duas doses da Coronavac ou outras vacinas produzidas por laboratórios já aprovados pela OMS.

Veja abaixo outros países que reabriram (ou anunciaram reabertura) recentemente.

– Austrália: Após quase dois anos de fronteiras fechadas, o país da Oceania voltou a permitir a entrada de estrangeiros em viagem de lazer na última segunda-feira, 21/2. Para entrar na Austrália sem precisar de quarentena, o viajante precisa comprovar vacinação completa com qualquer imunizante aprovado pela OMS, e apresentar um teste PCR negativo, feito com até 72 horas de antecedência para o voo.

– Grécia: Voltou a permitir a entrada de turistas brasileiros no último dia 7. Para isso, é preciso apresentar vacinação completa com as duas doses de Pfizer, AstraZeneca, Moderna, Sinovac (Coronavac), Sinopharm, Covaxin e Sputnik, ou a dose única da Janssen. Os viajantes precisam também apresentar um teste PCR negativo para covid-19 feito até 72 horas antes do embarque, ou um teste antígeno, feito até 24 horas antes da viagem.

– Israel: O país do Oriente Médio, que retrocedeu seu processo de reabertura de fronteiras em dezembro de 2021, quando tornou a fechar as fronteiras por causa da onda da variante Ômicron. Mas, a partir de 1º de março, voltará a permitir a entrada de todos os viajantes estrangeiros. Para poder entrar no país, os turistas precisas apresentar um teste PCR negativo, feito 72 horas antes da viagem, e um segundo teste, realizado no aeroporto mesmo, após o desembarque. Então, o viajante deve ficar isolado por 24 horas ou até sair o laudo, o que vier antes. As informações são do jornal O Globo.

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