Ícone do site Jornal O Sul

Saúde alerta para proliferação de mosquito Aedes aegypti no verão em Porto Alegre

Os óbitos se concentraram em Santa Cruz do Sul, Erechim e Bom Retiro do Sul. (Foto: Reprodução)

Para evitar o aumento de casos de dengue, zika e chikungunya em Porto Alegre, a SMS (Secretaria Municipal de Saúde) emitiu alerta aos serviços notificadores. A EVDT (Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis) e o NVRV (Núcleo de Vigilância de Roedores e Vetores) pretendem sensibilizar a rede de assistência a pacientes com sintomas compatíveis com as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti em função do aumento, nesta época do ano, da infestação vetorial na cidade.

“Como o verão é a estação propícia ao aumento da proliferação do inseto, é importante que as pessoas redobrem os cuidados, tanto em relação ao meio ambiente, quanto pessoais”, enfatiza a enfermeira Raquel Rosa, chefe da EVDT. Ela destaca que, mesmo que a pandemia de Covid-19 tenha restringido as viagens, é importante que viajantes para áreas com transmissão das doenças estejam alertas diante de eventuais sintomas compatíveis com dengue, zika ou chikungunya.

Em 2021, até a Semana Epidemiológica 5 (03/01 a 06/02), cinco casos suspeitos de dengue foram notificados entre residentes de Porto Alegre. Em 2020, no mesmo período, foram 61 casos suspeitos. ”Esse cenário de queda acompanha o observado no Brasil, e pode ser atribuído à pandemia da Covid-19, tanto pelo receio da população em buscar atendimento em Unidades de Saúde, quanto pela subnotificação de suspeita de arboviroses (doenças transmitidas por insetos), dada a alta sensibilidade da rede de atenção para a Covid-19”, enfatiza a enfermeira.

Regiões

As regiões do Brasil com maior incidência de dengue, atualmente, são a Centro-Oeste (maiores taxas no Distrito Federal e em Goiás) e a Sul (norte e noroeste do Rio Grande do Sul, especialmente Erechim, Santa Rosa e Cerro Largo; Santa Catarina, especialmente Joinville; e diversas regiões do Paraná). Quanto a chikungunya e zika, os locais com maior incidência são Nordeste e Centro-Oeste do Brasil.

Os sintomas compatíveis com as doenças são febre com duração máxima de sete dias, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: exantema (manchinhas vermelhas na pele), dor de cabeça, dores no corpo, dor nas articulações ou atrás do olhos, além de náuseas, vômitos, entre outros. Diante deles, na pessoa ou familiar, é recomendado buscar por atendimento em saúde.

Sair da versão mobile