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Se há prova de crime, ‘ataque à imprensa’ é falácia

A Constituição assegura o direito de o jornalista preservar a fonte, e não é crime publicar denúncia baseada em documentos ou gravações levados ao repórter. Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é auxiliar a prática de um crime. O Ministério Público Federal cita uma prova de participação do jornalista americano Glenn Greenwald no crime de invasão de celulares de pessoas que investigaram corrupção no PT. Se isso é fato, não existe “ataque à imprensa livre” ou “autoritarismo”.

Gravação compromete
A prova citada pelo MPF é um áudio em que o americano orientaria um criminoso a destruir gravações que o ligassem à gangue de hackers.

Cadê os áudios?
Para não deixar dúvidas, o MPF deveria divulgar todas as gravações e demais eventuais provas de participação do americano no crime.

Articulação política
Casado com deputado do Psol-RJ, o americano tem fortes ligações a setores de esquerda que viram na denúncia “sinais de autoritarismo”.

Parte da gangue
Segundo o MP, o americano orientou o hacker a apagar mensagens: “não tem nenhum motivo para vocês manter (sic) nada, entendeu?”.

Bolsonaro: ataques reforçam acerto na Cultura
A reação agressiva da oposição ao convite à atriz Regina Duarte deu ao presidente Jair Bolsonaro, segundo fontes do Palácio do Planalto, a certeza de que ele foi feliz na escolha da nova titular da Secretaria Especial de Cultura do seu governo. Regina foi atacada e até ameaçada, após o convite. A doce “namoradinha do Brasil” não se deixou impressionar, mas fez um apelo dramático aos apoiadores, nas redes sociais: “Fiquem comigo, vou precisar saber que estão comigo”.

Oposição estrila
Além de atacar a atriz, opositores têm alegado que ela “nada tem a ganhar” ou que o presidente pretende apenas usar sua imagem.

Há precedentes
Pesa contra Regina Duarte a inexperiência, mas não será a primeira pessoa, representante da vida artística, invicta em gestão pública.

Preconceito
Críticos que duvidam da capacidade de Regina Duarte, inclusive na classe artística, mal disfarçam o caráter preconceituoso contra mulher.

Primeira fase é ‘boa’
O brasileiro Roberto Azevedo, diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, avaliou no Fórum Econômico Mundial de Davos que “é boa” a primeira fase do acordo EUA-China. Acha as perspectivas positivas.

Bolsonaro, ‘líder mundial’
O jornal Hindustan Times, de Nova Deli, informou que Bolsonaro será o principal convidado no desfile do Dia da República, domingo (26). “Ter um líder mundial como convidado principal é uma honra reservada aos aliados e amigos mais próximos da Índia”, explicou o jornal.

5G primeiro em Brasília
Brasília será a primeira unidade da federação ganhar a revolucionária tecnologia 5G integralmente. A indústria chinesa Huawei fez chegar ao governador Ibaneis Rocha a opção estratégica de começar pela capital.

Pena prevista
Denunciado à Justiça por associação criminosa e interceptação telefônica ou informática sem autorização judicial, o americano Glenn Greenwald está sujeito a pena de 3 a 7 anos de cadeia.

Bahia petista terá mais
Dos R$ 29,3 bilhões do Ministério do Desenvolvimento Regional para investimentos no Nordeste, a Bahia tem a maior fatia (21%), seguida de Ceará e Pernambuco (14% cada). Alagoas e Sergipe terão 5% cada.

Que impeachment?
Apesar da intensa cobertura na imprensa brasileira sobre o improvável impeachment de Trump, o Google Trends, que monitora buscas online, mostra que no Brasil o interesse no tema é baixíssimo (17 de 100).

Super evento
O 54º “Super Bowl”, final do campeonato de futebol americano nos EUA, ainda está vendendo ingressos. O mais barato custa R$ 18,8 mil. O ingresso mais caro está saindo por R$ 143,2 mil. Por pessoa.

Compras trilionárias
O valor gasto pelo governo federal em compras por meio de licitações superou R$ 1 trilhão no ano passado. Foram 168.557 compras com 95,78% de participação de micro e pequenas empresas.

Pensando bem…
… a dúvida em Brasília é se incomodou mais os opositores o erro patético do Inep na prova do Enem ou a solução rápida do problema.

PODER SEM PUDOR

O bote da cobra
Na repressão que se seguiu ao golpe de 1964, houve verdadeira caça às bruxas. A crônica daquele tempo registrou a história de um agricultor pernambucano fotografado em um comício do governador. “O sr. conhece Miguel Arraes?” perguntou-lhe o policial. “Conheço não, doutor. Só conheço ele de vista. Nunca falei com ele, não.” O policial assumiu atitude inquisidora: “E esta foto do senhor com ele, num comício?” O camponês olhou assustado e jurou: “Vixe, seu major! E não é que o dr. Miguel Arraes estava perto mesmo! Eu nem notei, juro! Se fosse uma cobra, tinha me mordido!”

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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