Quarta-feira, 30 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 6 de junho de 2016
Um levantamento divulgado pela associação Belta mostrou que 53,5% dos brasileiros que fizeram um intercâmbio no ano passado gastaram até 10 mil reais. O estudo registrou ainda quais os destinos mais procurados.
Graças à combinação de boas escolas, custo de vida e moeda, o Canadá se manteve na primeira colocação, com Estados Unidos em 2. Houve crescimento na procura pela Austrália, que subiu para o 3 lugar.
O ranking demonstra que o preço não é a única coisa levada em conta na hora de escolher onde estudar – se fosse assim, África do Sul e Malta seriam os mais procurados para quem quer aprender inglês. Contudo, o orçamento acaba sendo, sim, um grande definidor da viagem.
É preciso ter a mente aberta e considerar adaptações no tão sonhado intercâmbio. Se o dinheiro encurtar, transforme o curso de três meses em um intensivo de um mês. Divida o quarto. Troque Espanha por Argentina. Para ajudar você a conseguir o melhor custo-benefício no seu intercâmbio, confira abaixo algumas dicas.
1 – Objetivo.
Decida as suas prioridades. Do que você não abre mão: do destino? De um quarto só para você? Ou de ter o menor custo possível? Com isso em mente, fica mais fácil fazer eventuais ajustes no programa para que ele não apenas caiba no seu orçamento, mas também nas suas expectativas.
2 – Planejamento.
A recomendação é começar o planejamento da viagem com, no mínimo, seis meses de antecedência. Dessa forma, é possível, por exemplo, escolher a data de início do curso de acordo com o melhor preço de passagem aérea.
Programar-se significa pagar menos também pelo curso. Várias escolas oferecem condições especiais. Mas fique atento: a alta temporada de um destino não é, necessariamente, o verão. Leve em conta ainda as férias escolares.
3 – Destino.
Na hora de escolher o destino, o intercambista precisa considerar fatores como custo de vida e deslocamento até a escola. É importante fazer um cálculo médio de quanto você pretende gastar por dia com alimentação e transporte para não ser pego de surpresa.
A libra cara, na casa dos 5 reais, fez com que o Reino Unido passasse da 3 para a 5 posição entre os destinos mais procurados, segundo a pesquisa. Se o seu sonho for passar um tempo na Inglaterra, trocar Londres por outra cidade reduz o custo de vida.
O interesse por Malta, uma ilha de língua inglesa no Mediterrâneo, também vem crescendo nos últimos anos graças ao baixo custo de vida, embora a moeda local seja o euro. Para intercâmbios de longa duração, Irlanda, Austrália e Nova Zelândia são os mais procurados por oferecerem permissão de trabalho.
Fique atento, contudo, às despesas com visto, exigido por Estados Unidos, Canadá e Austrália. Dependendo da duração do curso, você não terá essa despesa se a sua escolha for um país da Europa, onde o turista pode ficar por até três meses sem precisar do visto.
4 – Acomodações.
Há um consenso entre os especialistas a respeito de hospedagem. Quem quer economizar deve escolher se hospedar em casa de família: o estudante costuma ter duas refeições incluídas e, de quebra, faz uma imersão cultural.
Entretanto, se você não abre mão da liberdade e prefere ficar em residência estudantil ou dividir uma casa com outras pessoas, para economizar será preciso fazer a própria comida.
5 – Trabalho.
Programas que permitem atividade remunerada são boa solução para recuperar parte do valor investido. Alguns destinos dão permissão de trabalho para estudantes de intercâmbio.
Recentemente, Nova Zelândia e Austrália passaram a permitir atividade remunerada para quem se matrícula em cursos de, no mínimo, 14 semanas. Na Irlanda, o mínimo é de 25 semanas.
6 – Descontos e gratuidades.
Fique de olho nas atrações grátis e abatimentos para estudantes. Museus costumam oferecer entrada gratuita ou descontos um dia por semana ou em horários específicos.
Estudantes, mesmo intercambistas, podem se beneficiar com descontos no transporte público. Atenção a passes semanais ou mensais, com preços compensadores.
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