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Agro Secretaria da Agricultura começa coleta de amostras e análise das sementes do programa Troca-Troca

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Foram coletadas 58 amostras de 25 variedades de milho em três municípios.

Foto: Divulgação Seapdr
Foram coletadas 58 amostras de 25 variedades de milho em três municípios. (Foto: Divulgação Seapdr)

Fiscais estaduais agropecuários e técnicos agrícolas da Seapdr (Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural) realizaram as primeiras coletas de amostras de sementes do programa Troca-Troca de Sementes nas regiões Noroeste e Alto Uruguai. A finalidade é verificar a qualidade do produto ofertado ao produtor.

Foram coletadas 58 amostras de sementes de 25 variedades de milho:
• 16 amostras em Três de Maio;
• 5 amostras em Santa Rosa;
• 37 amostras em Erechim.

“A ação é pioneira no Estado envolvendo o programa Troca-Troca de Sementes e conta com a participação de três departamentos da Seapdr: Fiscalização, Pesquisa e Agricultura Familiar. Com isso, a secretaria chancela, por meio de análises, a qualidade das sementes entregues ao produtor gaúcho”, afirma Rafael Friedrich de Lima, chefe da Divisão de Insumos e Serviços Agropecuários da secretaria.

As amostras são aleatórias, respeitando a legislação de sementes e mudas, mas com todo o cuidado necessário para serem representativas. O comerciante do produto, assim como quem produziu, tem a obrigação de fornecer boletim de análise da semente, documento pelo qual se tem a qualidade. Dessa forma, o trabalho de amostragem visa conferir os padrões informados no boletim.

Outras coletas de amostras ainda serão realizadas no Rio Grande do Sul, estando na previsão a coleta diretamente nas propriedades rurais, quando, por exemplo, a semente vem de fora do Estado e é entregue diretamente no local. Só neste ano, o programa Troca-Troca vai atender 50.800 agricultores. No total, entre safra e safrinha, foram disponibilizadas 150.436 sacas, sendo 145.361 de milho e 5.075 de sorgo.

“Esta ação inédita e construída em conjunto com vários setores da secretaria visa qualificar o programa, pois com a amostragem e análise das sementes poderemos apresentar aos agricultores que serão beneficiados a confiança e qualidade das sementes ofertadas”, afirma Jonas Wesz, coordenador do programa Troca-Troca. O programa foi criado em 1988 e é umas das políticas públicas de fomento mais antigas no Rio Grande do Sul para a agricultura familiar.

As 58 amostras de sementes de milho serão analisadas pelo LTS (Laboratório de Tecnologia de Sementes) do DDPA (Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária) da secretaria, considerado laboratório oficial pelo Ministério da Agricultura. Serão feitas análises de germinação e pureza. Para a análise do material coletado neste programa, será utilizada a metodologia estabelecida nas Regras de Análise de Sementes (RAS, 2009). O prazo para cada amostra ficar pronta é de 10 dias.

O LTS mantém seu credenciamento como Laso (laboratório oficial de análise de sementes) de espécies de grandes culturas, forrageiras, hortícolas, florestais, medicinais, condimentares, aromáticas e frutíferas. “O LTS está apto à análise e emissão de laudos oficiais de fiscalização, atendendo ao setor de fiscalização da Seapdr, que detém essa prerrogativa”, afirma a pesquisadora e responsável técnica do LTS-DDPA, Daiane Lattuada.

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