Em todo o mundo, o mês de junho é dedicado a comemorar a diversidade: é o Mês do Orgulho LGBT — sigla que engloba pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, transexuais, travestis e demais possibilidades de identidade de gênero e orientação sexual que existam.
Pensando nisso, a Sedac (Secretaria da Cultura) e as suas instituições vinculadas oferecerão uma programação especial para destacar a existência, o trabalho e a luta da comunidade por espaço e respeito no RS.
E em um mês pautado pela celebração da diferença, nada mais justo do que a programação ser, também, diversa. Haverá exposições, conteúdos audiovisuais e ações em redes sociais, entre outros projetos que abordarão a temática do orgulho sobre diversas perspectivas: o orgulho de ser, o orgulho de existir e o orgulho de resistir.
“A programação vem com o propósito de exaltar todas as conquistas da comunidade até aqui, ao mesmo tempo em que coloca em evidência o que ainda precisa ser atingido. É uma luta extensa, porque trata do direito a uma existência digna. E isso evidencia a importância da nossa programação”, afirma a secretária adjunta da Cultura, Gabriella Meindrad, que foi a primeira mulher trans a ocupar um cargo de diretoria na gestão estadual.
“A diversidade é um assunto que deve ser sempre levantado pelas instituições culturais, como uma forma de propor a reflexão sobre o tema”, aponta a assessora de Diversidade da Sedac, Clarissa Lima.
“Buscamos, em nosso dia a dia, o reconhecimento e a visibilidade da população LGBT. Contribuir com iniciativas que permitam que a sociedade se paute por respeito e inclusão é, com certeza, um dos principais propósitos da Sedac”, pontua a secretária da Cultura, Beatriz Araujo.
Mês do Orgulho LGBT
No fim da década de 1960, a relação entre pessoas do mesmo gênero era considerada crime em vários estados dos Estados Unidos, como em Nova York. Em 28 de junho de 1969, a polícia local fez uma batida no bar Stonewall, conhecido por ser um ponto de encontro da população LGBT. Naquele dia, porém, a força policial encontrou resistência.
O episódio, que ficou conhecido como a Revolta de Stonewall, foi o estopim para um levante a favor dos direitos da comunidade e transformou o mês de junho no Mês do Orgulho LGBT.