Quinta-feira, 19 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 16 de fevereiro de 2023
As 497 prefeituras gaúchas estão autorizadas pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) a iniciar nos postos a aplicação da vacina bivalente contra covid na população com idade a partir de 70 anos. Conforme autorização informada nesta quinta-feira (16) pelo governo gaúcho, a prioridade continua para idosos residentes em asilos e similares, mas se houver excedente de doses do imunizante o segundo grupo poderá ser contemplado.
Considerando-se que a campanha em âmbito nacional começará oficialmente no dia 27 e que o sistema de informações do Ministério da Saúde só poderá ser abastecido com os respectivos dados a partir de então, recomenda-se que o município restrinja a um máximo de dois postos o fornecimento do fármaco, que protege contra diferentes versões do coronavírus.
“Quanto antes a população dessa faixa etária receber a vacina, maior a proteção individual e coletiva, ou seja”, ressalta a titular da SES, Arita Bergmann. Ainda segundo ela, é fundamental que os municípios mantenham esse registro interno, para que as doses aplicadas sejam devidamente contabilizadas na cobertura vacinal da população gaúcha e registrada no sistema federal.
Até agora, a pasta já recebeu e distribuiu 257,5 mil doses da bivalente. A expectativa, de acordo com o cronograma do Ministério da Saúde, é de que o Rio Grande do Sul conte com um total de 1,2 milhão de doses até o dia 1º de março. Depois, a entrega periódica do imunizante continuará de acordo com um cronograma ainda não definido.
Grupo por etapa
– Fase 1: indivíduos a partir dos 70 anos, moradores e trabalhadores de instituições de longa permanência, pessoas com baixa imunidade e membros de comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.
– Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos de idade.
– Fase 3: gestantes e puérperas.
– Fase 4: trabalhadores da área da Saúde.
– Fase 5: indivíduos com deficiência permanente.
Esquema de aplicação
O esquema vacinal é de uma dose da versão bivalente – como reforço – para quem apresenta ao menos o esquema primário com monovalentes (duas doses de Coronavac, Oxford e Pfizer ou aplicação única da Janssen).
Já o intervalo para doses de reforço com vacinas bivalentes é de quatro meses da aplicação do esquema primário (básico) ou da última dose de reforço com vacina monovalente.
Indivíduos não classificáveis entre os grupos prioritários para vacina bivalente e que ainda estão com esquema incompleto de proteção contra covid (incluindo quem ainda não recebeu qualquer dose) a orientação continua a mesma: se dirigir a uma unidade de saúde pública para iniciar ou integralizar a imunização com fármacos monovalentes.
(Marcello Campos)
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