Rio Grande do Sul Secretaria de Segurança do RS apresenta tecnologia de reconhecimento facial à ministra Damares Alves na segunda
Por Redação O Sul | 25 de outubro de 2020
Damares manifestou interesse em ampliar tecnologia de reconhecimento facial nacionalmente.
Foto: Marcos Corrêa/PREm roteiro pela Capital na segunda-feira (26), a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, fará visita à SSP (Secretaria da Segurança Pública), onde será recebida pelo vice-governador e secretário da Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior.
No encontro, às 14h, será realizada prova de conceito de tecnologia de reconhecimento facial integrada às câmeras de videomonitoramento gerenciadas pelo DCCI (Departamento de Comando e Controle Integrado) da SSP. O evento é uma simulação de como poderá operar no futuro o sistema previsto na Lei nº 15.460/2020, que cria o Banco de Dados de Reconhecimento Facial e Digital para Prevenção ao Desaparecimento de Crianças e Adolescentes.
A norma nasceu de iniciativa do deputado estadual Tenente-coronel Zucco, que também participará do encontro. O texto prevê a integração entre o banco de dados do IGP (Instituto-Geral de Perícias) e o sistema de cercamento eletrônico da SSP, para acelerar a busca e localização de pessoas menores de 18 anos a partir do reconhecimento por vídeo. A diretora-geral do IGP, Heloisa Kuser, também acompanhará a visita.
A realização do teste partiu da manifestação de interesse da ministra Damares em ampliar essa ideia nacionalmente. A prova de conceito será executada sem qualquer custo, por meio da cedência de software pela empresa que já opera o serviço de cercamento eletrônico para identificação de veículos. A implantação do reconhecimento facial no sistema de câmeras do Estado depende de nova contratação e não há previsão para início desse processo.
Em respeito aos protocolos de prevenção contra a Covid-19, o evento será restrito às autoridades mencionadas e não será permitida entrada nem da imprensa no complexo da SSP. A medida, segundo o governo do Estado, é necessária uma vez que o DCCI também é responsável pela central telefônica do 190, e o ingresso no espaço onde funciona o teleatendimento está permitido exclusivamente aos operadores, de forma a impedir surto de contaminação, o que poderia prejudicar o atendimento à população.
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