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Secretário de Defesa dos Estados Unidos nega que existam obstáculos na transição para a equipe de Joe Biden

Segundo Miller, "os esforços do Departamento de Defesa ultrapassam os das administrações recentes, faltando ainda três semanas".(Foto: Reprodução)

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chris Miller, negou nesta segunda-feira (28) que existam obstáculos para a equipe do presidente eleito, Joe Biden, no processo de transição, rebatendo as declarações do democrata e afirmando que até agora foram compartilhadas mais informações do que nos governos anteriores.

“O Departamento de Defesa realizou 164 reuniões com mais de 400 funcionários, entregou mais de 5.000 páginas de documentos, muito mais do que a equipe de transição de Biden pediu inicialmente”, disse em comunicado Miller, que tem ocupado o posto de secretário interinamente desde 9 de novembro.

Segundo Miller, “os esforços do Departamento de Defesa ultrapassam os das administrações recentes, faltando ainda três semanas”, e o Pentágono está preparado para responder “a qualquer pedido de informação” que esteja dentro de sua “competência”.

Em discurso nesta segunda-feira, Biden reclamou de “obstáculos” no processo de transição de poder por parte do governo de Donald Trump, principalmente dos responsáveis pelo Pentágono e o Escritório de Gestão e Orçamento.

“Enfrentamos obstáculos por parte dos líderes políticos do Departamento de Defesa e do Escritório de Gestão de Orçamento. A verdade é que muitas agências que são fundamentais para a nossa segurança sofreram um dano enorme, muitas delas foram esvaziadas de pessoal e de moral”, lamentou o democrata em discurso feito em Wilmington, no estado do Delaware, onde reside.

“Logo agora, não estamos recebendo toda a informação que necessitamos do governo em fim de mandato em áreas fundamentais de segurança nacional. Nada menos do que irresponsável, na minha visão”, argumentou.

No dia 18 de dezembro, o secretário de Defesa em exercício, Chris Miller, anunciou a suspensão das reuniões com a equipe de Biden para depois de 1º de janeiro de 2021. A equipe do democrata denunciou a decisão como uma “resistência” de alguns setores à transição.

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